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Estado de Minas

Jaques Wagner diz que pedido de investiga��o de pol�ticos causar� 'turbul�ncia'

Nesta semana, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que comanda a equipe de investigadores do Minist�rio P�blico Federal, apresentar� os inqu�ritos ao Supremo Tribunal Federal (STF)


postado em 02/03/2015 14:31 / atualizado em 02/03/2015 14:56

Um dos ministros mais pr�ximos da presidente Dilma Rousseff, o petista Jaques Wagner, da Defesa, afirmou nesta segunda-feira, 2, que o pedido de investiga��o de pol�ticos envolvidos no esquema de corrup��o da Petrobras causar� "turbul�ncia" no momento em que o Pa�s precisa de "calma e tranquilidade". Esta semana, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que comanda a equipe de investigadores do Minist�rio P�blico Federal, apresentar� os inqu�ritos ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Qualquer fato novo com esse tipo de caracter�stica de den�ncia, de inqu�rito, tira a tranquilidade momentaneamente de qualquer institui��o. N�o sei qual � a dimens�o, nem a quem atinge. � bom no sentido de que as coisas est�o funcionando e � ruim no sentido de que tem turbul�ncia e o Pa�s precisa de calma e tranquilidade para tocar. N�o a calma da omiss�o, mas de separar inqu�rito do funcionamento normal do Pa�s", afirmou o ministro, depois proferir aula magna no Curso Superior de Defesa da Escola de Guerra Naval, no Rio.


"A melhor forma para que as investiga��es continuem � elas estarem ladeadas pelo funcionamento normal do Pa�s. Porque, se come�arem a perturbar tudo, daqui a pouco muita gente vai dizer `acaba logo essa investiga��o porque o Pa�s precisa voltar � normalidade'. � �bvio que tem turbul�ncia", disse Jaques Wagner em entrevista. Para o ministro, a nova CPI da Petrobras, que come�a a analisar requerimentos esta semana, n�o chegar� a fatos novos. "A CPI ter� dificuldade de chegar al�m do Minist�rio P�blico Federal e do Judici�rio (...) A CPI em si vira palco, mas dificilmente ir� al�m do que a Pol�cia Federal j� investigou", declarou.

Jaques Wagner tamb�m comentou a resist�ncia do PT e outros partidos da base da presidente Dilma Rousseff �s medidas de ajuste fiscal do governo que ser�o submetidas ao Congresso. "� preciso esclarecer bem e espero que isso comece a ser feito agora com as comiss�es (na C�mara). O PT e todos os partidos da base t�m que ser esclarecidos e, mesmo achando que n�o � o mais simp�tico, (compreender que) � necess�rio para recuperar a capacidade de a economia crescer. Depois do debate feito, a posi��o tomada ser� acompanhada pelo PT e pela base", afirmou.

O ministro citou as mudan�as nas regras do seguro-desemprego. "N�o se quer tirar direitos, mas consolidar direitos. A pergunta que cabe �: `o seguro desemprego � causa ou efeito da rotatividade de m�o de obra? (O trabalhador) recebe seguro-desemprego porque sai do emprego ou sai do emprego para receber seguro-desemprego?'. Sempre que se fala de ser humano, todo mundo quer operar em zona de mais conforto", afirmou o ministro da Defesa.


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