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Estado de Minas A LISTA DE JANOT

Cunha acusa Procuradoria de agir para o Planalto

Presidente da C�mara acusou neste s�bado a PGR de ter sido um aparelho pol�tico do Pal�cio do Planalto


postado em 08/03/2015 08:19 / atualizado em 08/03/2015 08:53

Cunha:
Cunha: "N�o aceito isso. Vou me defender" (foto: J. Batista/C�mara dos Deputados )
Bras�lia - Um dos 34 parlamentares alvo de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal sob suspeita de participar do esquema de desvios da Petrobras, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusou neste s�bado a Procuradoria-Geral da Rep�blica de ter sido um "aparelho pol�tico" do Pal�cio do Planalto e afirmou "n�o aceitar isso".

"A PGR agiu politicamente em conjunto com o governo. Querem deixar todos iguais para, juntos, buscarem solu��o", disse Cunha. "Eu n�o aceito isso. Vou me defender", declarou. A pedido da Procuradoria-Geral, o ministro do Supremo Teori Zavascki determinou a instaura��o de inqu�rito para investigar Cunha por suposta pr�tica de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

O presidente da C�mara foi citado � Pol�cia Federal pelo policial Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, acusado de ser o "carregador de malas" do doleiro Alberto Youssef. Careca citou Cunha em 18 de novembro de 2014 e, depois, em 5 de janeiro de 2015, em uma retifica��o.

No primeiro momento, ele disse que levou dinheiro "duas ou tr�s vezes" a uma "casa amarela" em um condom�nio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Afirmou tamb�m que o doleiro havia dito que o endere�o era de Eduardo Cunha. Na retifica��o, Careca disse que o im�vel estava localizado em um outro condom�nio no mesmo bairro e que n�o tinha como saber se era mesmo o endere�o de Cunha.

Para Cunha, seu nome foi inclu�do na lista porque Careca � o �nico a citar o senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que, segundo o peemedebista, tamb�m foi citado por motivos pol�ticos. "A �nica cita��o ao Anastasia est� no depoimento do tal policial Careca. Para legitimarem, tinham de me p�r tamb�m", afirmou.

Al�m da cita��o de Careca, Cunha tamb�m foi alvo de uma acusa��o feita por Youssef no �mbito da dela��o premiada. Ou seja, o depoimento do "carregador de malas" n�o � o �nico que embasa a abertura de inqu�rito.

Cunha contratou o ex-procurador-geral da Rep�blica Antonio Fernando Souza, respons�vel pela den�ncia do mensal�o, para defend�-lo na Opera��o Lava Jato. "(Ele) acha essa peti��o absurda", disse o presidente. Dois dias ap�s aparecer de surpresa na CPI que investiga o esquema de corrup��o na Petrobr�s, Cunha disse que ir� � comiss�o novamente. "Fa�o quest�o de ir � CPI. Irei", afirmou. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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