"A PGR agiu politicamente em conjunto com o governo. Querem deixar todos iguais para, juntos, buscarem solu��o", disse Cunha. "Eu n�o aceito isso. Vou me defender", declarou. A pedido da Procuradoria-Geral, o ministro do Supremo Teori Zavascki determinou a instaura��o de inqu�rito para investigar Cunha por suposta pr�tica de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.
O presidente da C�mara foi citado � Pol�cia Federal pelo policial Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, acusado de ser o "carregador de malas" do doleiro Alberto Youssef. Careca citou Cunha em 18 de novembro de 2014 e, depois, em 5 de janeiro de 2015, em uma retifica��o.
Para Cunha, seu nome foi inclu�do na lista porque Careca � o �nico a citar o senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que, segundo o peemedebista, tamb�m foi citado por motivos pol�ticos. "A �nica cita��o ao Anastasia est� no depoimento do tal policial Careca. Para legitimarem, tinham de me p�r tamb�m", afirmou.
Al�m da cita��o de Careca, Cunha tamb�m foi alvo de uma acusa��o feita por Youssef no �mbito da dela��o premiada. Ou seja, o depoimento do "carregador de malas" n�o � o �nico que embasa a abertura de inqu�rito.
Cunha contratou o ex-procurador-geral da Rep�blica Antonio Fernando Souza, respons�vel pela den�ncia do mensal�o, para defend�-lo na Opera��o Lava Jato. "(Ele) acha essa peti��o absurda", disse o presidente. Dois dias ap�s aparecer de surpresa na CPI que investiga o esquema de corrup��o na Petrobr�s, Cunha disse que ir� � comiss�o novamente. "Fa�o quest�o de ir � CPI. Irei", afirmou. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.