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Estado de Minas

CGU abre processo administrativo contra dez empreiteiras da Lava-Jato


postado em 11/03/2015 14:49 / atualizado em 11/03/2015 15:04

A Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) determinou, nesta quarta-feira, a abertura de processos administrativos de responsabiliza��o contra dez empreiteiras envolvidas na Opera��o Lava-Jato - super investiga��o da Procuradoria da Rep�blica e da Pol�cia Federal sobre forma��o de cartel para fraudar licita��es da Petrobr�s entre 2003 e 2014. A CGU divulgou em seu site a lista das empresas: Alumni Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens Engenharia, Sanko Sider, Odebrecht, Odebrecht �leo e G�s, Odebrecht Ambiental e SOG �leo e G�s.

A decis�o do ministro-chefe da CGU, Valdir Sim�o, foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o. As empresas ser�o notificadas nos pr�ximos dias.

Se forem responsabilizadas as empreiteiras poder�o sofrer impedimento de novos contratos, aplica��o de multas ou mesmo outras san��es. H� possibilidade de novos processos serem abertos contra outras empresas, informou a CGU, por meio da sua Assessoria de Comunica��o Social.

No in�cio de dezembro, a CGU j� havia instaurado processos administrativos contra oito empresas tamb�m citadas na Lava Jato: Camargo Corr�a, Engevix, Galv�o Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galv�o e UTC-Constran. Por meio de suas assessorias de imprensa e de seus advogados todas as empresas negam a pr�tica de cartel, � exce��o da SOG �leo e G�s que, em acordo de leni�ncia com a for�a tarefa da Lava Jato admitiu irregularidades.

Em outubro de 2014, no acordo que fechou com o Minist�rio P�blico Federal, no �mbito da Opera��o Lava Jato, a empreiteira Setal �leo e G�s (SOG) e 5 coligadas se comprometeram a pagar R$ 15 milh�es, a t�tulo de multa compensat�ria, sendo 50% desse valor para o caixa da Petrobr�s e os outros 50% para o Fundo Penitenci�rio Nacional.

Foi o primeiro e �nico acordo dessa natureza na investiga��o sobre o esquema de corrup��o, propinas e cartel na Petrobr�s. A SOG firmou o pacto com os procuradores em 22 outubro, cerca de tr�s semanas antes do estouro da Opera��o Ju�zo Final, s�tima fase da Lava Jato que mirou exclusivamente o cartel das empreiteiras.

A Setal rompeu o cartel que se instalou na Petrobr�s durante longo per�odo e assumiu o controle absoluto de contratos bilion�rios da estatal petrol�fera. As maiores empreiteiras do Pa�s estavam aparentemente seguras de que a Lava Jato n�o as pegaria. Com a leni�ncia da Setal, o cartel foi desmascarado junto com o vasto esquema de propinas na estatal.


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