Dilma Rousseff defende arrocho fiscal em inaugura��o no Rio de Janeiro

A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta quinta-feira, 12, ao inaugurar terminais privados no porto do Rio, que o governo esgotou todos os recursos poss�veis para combater a crise iniciada em 2008 e que se estendeu para o ano seguinte. "Agora temos de usar outros instrumentos de combate", disse a presidente, justificando a ado��o das medidas de ajuste fiscal. Segundo Dilma, a sociedade se livrou de um "elevad�ssimo desemprego" e de "uma redu��o violenta da taxa de crescimento" com a pol�tica antic�clica adotada ap�s a crise internacional, que por outro lado sacrificou as contas p�blicas.

Ela voltou a usar a analogia do or�amento dom�stico para explicar o corte de gastos implantado pela nova equipe econ�mica neste segundo mandato e para falar em retomada do crescimento. "Estamos fazendo o que todo mundo faz na sua casa: reajustando as contas para seguir crescendo. Acreditamos que isso se dar� nos pr�ximos meses, chegando ao final do ano", prometeu Dilma, acrescentando que o pa�s passa por um momento de dificuldades, mas tem bases s�lidas.

Dilma falou tamb�m sobre as parcerias entre o governo e o setor privado que permitiram a constru��o de terminais no porto do Rio e defendeu que, para o empres�rio, "dar previsibilidade � crucial" e que as parcerias geram um "c�rculo virtuoso".

A presidente listou alguns desses projetos, como a abertura do processo de concess�o da Ponte Rio-Niter�i, marcada para o dia 18, al�m de interven��es no setor portu�rio. Segundo Dilma, s�o 38 investimentos totalizando R$ 1 bilh�o, al�m de 27 pedidos em carteira em um total de R$ 11,2 bilh�es. Neste ponto, a presidente falou da import�ncia das mudan�as do marco regulat�rio que, segundo ela, permitiram a expans�o do investimento privado.