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Estado de Minas

Dilma reorganiza articula��o pol�tica e abre espa�o para aliados


postado em 12/03/2015 07:55 / atualizado em 12/03/2015 08:00

Bras�lia - Depois de derrotas no Congresso, panela�os durante um pronunciamento na TV e at� vaias em eventos oficiais da Presid�ncia, Dilma Rousseff resolveu promover altera��es em sua articula��o pol�tica, monitorar as redes sociais para evitar protestos-surpresa e se aproximar de movimentos sociais para antecipar tens�es. A tentativa de rea��o do governo petista ocorre �s v�speras de uma grande manifesta��o, marcada para domingo, que tem entre suas principais bandeiras o pedido de impeachment da presidente.

A mudan�a na articula��o pol�tica - que agora ter� os ministros Gilberto Kassab, do PSD, Aldo Rebelo, do PC do B, e Eliseu Padilha, do PMDB - ocorre ap�s press�o de seu antecessor e padrinho pol�tico, Luiz In�cio Lula da Silva, com quem jantou na noite de ter�a-feira em Bras�lia. Antes do jantar, Lula reclamou do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. "Se ele fosse t�o bom, teria sido ministro no meu governo", disse o ex-presidente a interlocutores (ap�s not�cias publicadas � tarde na internet sobre o encontro e os coment�rios de Lula, seu instituto divulgou nota na qual negou ter criticado Mercadante).

Dilma resiste a tirar poder do chefe da Casa Civil, mas deve se aproximar mais dos partidos aliados, incluindo seus representantes no n�cleo de decis�es do governo. Ontem, em evento no Acre, a presidente negou que estivesse promovendo "modifica��o na coordena��o pol�tica".

Mas logo em seguida afirmou: "Vamos aumentar o n�mero de pessoas e de partidos, trazendo ministros novos ao debate. Quero botar o ministro Kassab (Cidades), o ministro Aldo Rebelo (Ci�ncia e Tecnologia), o Padilha (Avia��o Civil)."

Quem est� na linha de tiro, no momento, � o titular de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas (PT), que, em tese, � o respons�vel pela negocia��o com o Congresso. Dilma gosta de Pepe e tenta preserv�-lo, mas h� movimento no PT e no PMDB para substitu�-lo. Uma ala do PMDB quer transferir o cargo de Pepe para Eliseu Padilha.

Aten��o

Ap�s Dilma ser vaiada em S�o Paulo em um evento fechado na ter�a-feira, o Pal�cio do Planalto decidiu monitorar o humor das pessoas nas redes sociais e vistoriar locais de visita da presidente com mais aten��o. Na visita que fez ontem a Rio Branco, no Acre, um pequeno grupo de pessoas protestou contra ela. O n�mero de apoiadores, por�m, era bem maior.

Dilma defendeu as manifesta��es. "As pessoas que se manifestavam iam diretamente para a cadeia, ou eram chamadas de subversivas ou nomes piores. Eu acredito que uma das maiores conquistas do nosso Pa�s foi a democracia. E outra coisa: passei a minha vida manifestando nas ruas, n�o tenho o menor interesse, intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restri��o � livre manifesta��o nesse Pa�s", disse.

'D�vida'

O deputado estadual Edinho Silva (PT-SP), tesoureiro da campanha � reelei��o de Dilma, divulgou ontem uma "Carta Aberta ao PT", na qual admite "erros" no partido. O petista prega uma rea��o forte do partido e do Planalto ao cerco pol�tico e diz que � hora de todos irem para a luta, sob o argumento de que h� momentos em que "a d�vida leva � derrota e o recuo, ao aniquilamento. "H� sim, erros no nosso campo pol�tico", escreveu Silva na mensagem, enviada por e-mail para dirigentes, militantes e ministros do PT.

"Nunca na nossa hist�ria assimilamos com tanta facilidade o discurso oportunista de uma direita golpista e nunca estivemos t�o paralisados.

(...) Se a corrup��o � end�mica e povoa as inst�ncias governamentais, ela tem que ser combatida com muita dureza. (...) Se pessoas se utilizaram do PT para enriquecimento, toda vez que isso for provado esses t�m que pagar e n�s temos que ser os primeiros a defender a penaliza��o", afirmou. (Colaborou Rafael Moraes Moura)


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