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Estado de Minas

Cardozo diz que � 'leg�tima indigna��o dos brasileiros com a corrup��o'

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que os atos t�m "car�ter democr�tico"


postado em 16/03/2015 13:49 / atualizado em 16/03/2015 13:57

Bras�lia e S�o Paulo - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo (PT), afirmou nesta segunda-feira que � "leg�tima indigna��o dos brasileiros com a corrup��o", uma das principais motiva��es, segundo ele, dos massivos protestos realizados nesse domingo (15) contra a presidente Dilma Rousseff em diversas cidades do pa�s.

A exemplo do que fez em coletiva de imprensa nesse domingo, ap�s as manifesta��es, Cardozo defendeu que os atos t�m "car�ter democr�tico" e disse que os governos do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e de Dilma deram condi��es para que as investiga��es de malfeitos fossem conduzidas com independ�ncia e "transpar�ncia". De acordo com ele, esse novo cen�rio de autonomia dos �rg�os de controle fez com que a popula��o tomasse conhecimento das den�ncias, o que antes n�o acontecia.

"O governo vai continuar apoiando as investiga��es e reafirma que, sem que se fa�am prejulgamentos, os que praticaram os atos il�citos ter�o investiga��es imparciais para chegar ao que a popula��o deseja, a puni��o." Declarou tamb�m que "(O governo) ir� se empenhar em melhorar as institui��es brasileiras, tomando medidas para combater a impunidade", declarou.

O ministro da Justi�a participou nesta manh� de uma reuni�o da coordena��o pol�tica de Dilma para debater a crise pol�tica, aumentada pelos protestos de ontem. Estiveram presentes o vice-presidente Michel Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Avia��o Civil), Aldo Rebelo (Ci�ncia e Tecnologia) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), al�m de Cardozo e de Eduardo Braga (Minas e Energia). Giles Azevedo, um dos assessores mais pr�ximos de Dilma, tamb�m participou.

Pacote

Cardozo reafirmou que Dilma encaminhar� at� o final da semana o pacote de medidas anticorrup��o prometido na campanha, como um projeto que torna crime a pr�tica de "caixa 2".

Segundo ele, o governo est� inteiramente aberto ao di�logo com o Congresso Nacional e com todas as for�as sociais. Ele disse que o Planalto vai buscar esse debate tanto com aqueles que apoiam a presidente Dilma quanto com os que fazem oposi��o a ela.

"Estamos abertos a debater com a sociedade brasileira todas e quaisquer sugest�es que sejam colocadas para n�s. � fundamental que nesta hora busquemos encontrar nossas converg�ncias. O Brasil precisa se tolerar e construir alternativas para que possamos atuar bem no campo econ�mico e pol�tico."

Ele tamb�m pediu que a sociedade brasileira reaja aos que defendem o "quanto pior melhor". "Os brasileiros e as brasileiras t�m de reagir a isso. As pessoas que t�m responsabilidade com o Pa�s devem neste momento estar juntas". (

Afif Domingos

O ministro Guilherme Afif Domingos, respons�vel pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, reconheceu a import�ncia das manifesta��es p�blicas realizadas ontem em diversas cidades pelo Pa�s. "O movimento de rua � saud�vel e h� press�o por mudan�a", afirmou, em evento com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP), na capital paulista. "Vamos enfrent�-la dentro da democracia e do di�logo", completou.


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