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Estado de Minas

Aliados querem reforma ministerial

Demiss�o de ministro da Educa��o reabre temporada de cobran�as por novas mudan�as na Esplanada, como tirar Mercadante da Casa Civil. Mas Dilma nega altera��es na equipe


postado em 20/03/2015 06:00 / atualizado em 20/03/2015 07:23

Bras�lia - O inferno astral do Planalto, ampliado com a sa�da de Cid Gomes do Minist�rio da Educa��o, refor�ou os pedidos de aliados para que a presidente Dilma Rousseff promova reformas no alto escal�o do governo e voltou a afetar o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Mesmo com o momento prop�cio para as mudan�as das pe�as no jogo de xadrez — na opini�o de aliados no Congresso e de fontes palacianas — e com a p�fia aprova��o popular, de apenas 13%, a presidente resiste � ideia. Ontem, no Pal�cio do Planalto, ela ressaltou que n�o far� “reforma ministerial” e que a troca no MEC � “pontual”.

Aliados enxergam o momento como ideal para a presidente remanejar Mercadante para a Educa��o e levar Jaques Wagner, titular da Defesa, para o Planalto. O ex-governador da Bahia � visto como um articulador mais preparado para enfrentar as turbul�ncias atuais. “Voc�s est�o criando uma reforma no minist�rio que n�o existe. S�o altera��es pontuais. Reforma ministerial � uma panaceia, ou seja, n�o resolve os problemas”, disse Dilma. “O MEC � um minist�rio dos mais importantes do pa�s, porque eu tenho o compromisso de construir um caminho para a educa��o brasileira”, disse ela, sem divulgar nomes para a pasta.

O PMDB estaria de olho no Minist�rio da Integra��o Nacional e na articula��o pol�tica do governo. A legenda toparia indicar um substituto para Pepe Vargas (PT) na Secretaria de Rela��es Institucionais (SRI). “Mas s� se Jaques Wagner estiver na Casa Civil. Se Mercadante estiver l�, esquece”, confirmou um cacique peemedebista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o PMDB n�o est� pleiteando a vaga. “O PMDB no presidencialismo, n�o pode pleitear nada. A presidente, quando entende que � importante a participa��o do partido em alguma pasta, convida. Mas � preciso que tenhamos presente a l�gica do presidencialismo”, disse o presidente do Senado. Renan desconversou sobre o incidente envolvendo Cid Gomes na C�mara. Perguntado se, como presidente do Congresso, ele n�o considerou a postura de Cid Gomes desrespeitosa, o senador respirou fundo e respondeu: “Depois eu falo, t�?!

Dilma tamb�m afirmou desconhecer o documento divulgado ontem pela imprensa que aponta falhas na comunica��o do governo. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o texto — que afirma que o Executivo vive “caos pol�tico” e adota “comunica��o err�tica” — foi elaborado pela Secretaria de Comunica��o do Planalto. “N�o � um texto oficial do governo e o governo n�o o reconhece”, afirmou Dilma.

GOI�NIA � tarde, em Goi�nia, Dilma participou de evento para a assinatura de uma ordem de servi�o destinada a obras de mobilidade urbana. Foi montado um forte esquema de seguran�a para impedir manifestantes de se aproximarem do local da solenidade. Um grupo de manifestantes que portava faixas com pedidos de impeachment foi mantido afastado.

Em discurso, Dilma voltou a pedir di�logo. “N�s temos a obriga��o de respeitar a democracia. E como � que � a democracia? Direito de todos falarem, de todos se manifestarem, por�m, tamb�m o direito a todos serem ouvidos. Por isso, pe�o toler�ncia e outra quest�o: di�logo.” Mais uma vez, a presidente falou em “humildade”, termo que tem sido usado quando ela fala em “ouvir a voz das ruas”.

Antes do discurso presidencial, o governador de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB), fez um ato de desagravo � presidente. “Sou de um partido que faz oposi��o � senhora, mas eu, n�o. Ningu�m nunca me ouviu, aqui em Goi�s, dizer uma s� palavra que n�o fosse de respeito e reconhecimento ao trabalho que Vossa Excel�ncia fez pelo estado.”


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