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Estado de Minas

Juiz da Lava-Jato encaminha documentos de Paulo Roberto Costa ao STJ


postado em 26/03/2015 18:49 / atualizado em 26/03/2015 19:58


O juiz S�rgio Moro determinou nesta quarta-feira o encaminhamento ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ) dos documentos apreendidos nas buscas realizadas na resid�ncia do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, incluindo sua agenda de capa preta que cont�m anota��es dos neg�cios do executivo envolvendo pol�ticos.

A medida atende ao pedido do ministro do STJ Luis Felipe Salom�o, relator dos casos da Lava-Jato na Corte, onde tramitam dois inqu�ritos para investigar suposta participa��o dos governadores do Rio, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), do Acre, Ti�o Viana (PT), e do ex-governador fluminense S�rgio Cabral (PMDB) em esquema de corrup��o envolvendo a Petrobras. Al�m dos documentos, apreendidos pela for�a-tarefa da Lava Jato no ano passado, tamb�m foram compartilhadas as an�lises da PF sobre a agenda de Paulo Roberto Costa.

Os documentos v�o ser utilizados nas dilig�ncias da Corte para apurar o envolvimento do governador petista no esquema. J� no inqu�rito para apurar o envolvimento de Cabral, Pez�o e Fichtner, a Procuradoria pediu que sejam coletados documentos, v�deos e registros de entradas e sa�das do hotel Caesar Park em Ipanema, zona sul do Rio.

Segundo os delatores, o local teria sido palco de um encontro, em 2010, para combinar a arrecada��o de fundos com Costa. Foi pedido ainda que Cabral, Fichtner e executivos das empresas Skanska, OAS, UTC, Alusa, Techint e Odebrecht prestem depoimento no prazo de at� 60 dias. Ser�o tamb�m analisadas as doa��es eleitorais feitas ao ex-governador do Rio. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter� prazo de 90 dias para isso.

Propinas

No inqu�rito, Cabral, Pez�o e Regis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, s�o investigados por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Procuradoria, Cabral e Pez�o agiram juntos, com colabora��o do ex-secret�rio, para receber R$ 30 milh�es em 2010 de empresas contratadas pela Petrobras para a constru��o do Comperj. O dinheiro teria sido destinado para a campanha dos peemedebistas - na �poca, Cabral disputava a reelei��o como governador e Pez�o, como vice.

A Procuradoria relata que o recebimento da propina foi feito por meio do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. No pedido de inqu�rito, a Procuradoria pediu que sejam ouvidos Cabral, Fichtner e executivos de empresas citadas pelo ex-diretor.

No outro pedido de inqu�rito, Ti�o Viana � suspeito de receber R$ 300 mil em propina da Petrobras como aux�lio para se eleger pela primeira vez ao governo do Acre, em 2010. Segundo a Procuradoria, a solicita��o do dinheiro foi feita a Youssef e autorizada por Costa.

Os citados nos inqu�ritos negam veementemente envolvimento no esc�ndalo da Lava-Jato.


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