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Estado de Minas

Dilma chama PMDB para chefiar articula��o pol�tica

O convite foi feito ao ministro da Avia��o Civil, Eliseu Padilha (PMDB)


postado em 07/04/2015 08:31 / atualizado em 07/04/2015 08:54

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff convidou nesta segunda-feira (6) o titular da Avia��o Civil, Eliseu Padilha (PMDB), para assumir a articula��o pol�tica do governo, em nova tentativa de acordo com o partido aliado para aprovar o ajuste fiscal. A inten��o de Dilma � mexer no minist�rio para conciliar os interesses do PMDB tanto na C�mara como no Senado, onde o Pal�cio do Planalto enfrenta mais dificuldades para aprovar no Congresso as medidas do ajuste.

O convite para que Padilha entre no lugar de Pepe Vargas (PT) na Secretaria de Rela��es Institucionais foi feito perto da hora do almo�o, ap�s a posse do ministro da Educa��o, Renato Janine Ribeiro. � noite, por�m, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), demonstrou que o impasse com o partido ainda continuava.

"Se a presidente escolheu (Padilha) por op��o dela, parab�ns. Da nossa parte, n�o h� indica��o desta natureza nem achamos que esta � a raz�o para melhorar ou piorar a rela��o com o governo", disse Cunha, ao sinalizar que o seu indicado para o primeiro escal�o � o ex-presidente da C�mara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Dilma estava ao lado do vice-presidente, Michel Temer, quando fez a sondagem a Padilha, sob o argumento de que precisava da "experi�ncia" dele no Planalto. Ex-ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, o titular da Avia��o Civil disse que estava "� disposi��o", mas nada foi fechado ali.

"Estamos fazendo considera��es pol�ticas e s�o necess�rias muita consultas para definir as mudan�as ministeriais. Houve cogita��o, mas n�o convite. N�o tem nada concreto", amenizou Temer, que se reuniu � noite com Padilha, Alves e com o ex-ministro Moreira Franco, no Planalto. De l� seguiram para o Pal�cio do Jaburu, onde esperavam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O novo formato do "n�cleo duro" foi planejado por Dilma para acalmar uma ala do PMDB e n�o mexer no ministro do Turismo, Vin�cius Lages, afilhado pol�tico de Renan. Tudo porque, desde que ela aceitou indicar Henrique Eduardo Alves para o Turismo, Renan ampliou as retalia��es ao governo no Congresso.

A nomea��o de Alves para a cadeira de Lages j� estava acertada. Agradou a Cunha, mas contrariou Renan, que n�o quer o afilhado fora da pasta. Agora, se Padilha aceitar tocar a Secretaria de Rela��es Institucionais, Dilma calcula que ter� um problema a menos, pois pode indicar Alves para Avia��o Civil e n�o mexer em Lages - o que, em tese, deixaria Renan sem motivos para se queixar da mudan�a no minist�rio. Outra hip�tese seria p�r Lages no lugar de Padilha na Avia��o Civil e Alves no Turismo. Tudo, por�m, ainda depende de acordo com Renan.

Lula

A mudan�a na articula��o pol�tica do Planalto foi sugerida pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Nos �ltimos dias, preocupado com as novas manifesta��es contra o governo, previstas para domingo, Lula intensificou a cobran�a e disse que, se Dilma n�o mexer agora nos interlocutores com o Congresso, trilhar� um caminho sem volta.

Na avalia��o de Lula, o Senado e a C�mara se transformaram em uma trincheira contra o governo ap�s a Opera��o Lava Jato. Renan e Cunha constam da lista de pol�ticos suspeitos de participa��o no esquema de desvio de recursos da Petrobr�s.

Padilha ainda resiste a assumir a cadeira de Pepe Vargas por avaliar que, no atual modelo de articula��o, quem manda mesmo � o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT). Dilma, no entanto, garantiu a ele que o PMDB ter� autonomia para as negocia��es com o Congresso. Hoje, o PMDB comanda sete minist�rios.

A for�a-tarefa para aprovar o ajuste fiscal e as medidas que restringem o acesso a benef�cios trabalhistas, como o seguro-desemprego, foram temas da reuni�o de ontem da coordena��o de governo, que contou com a presen�a do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Dilma vai reunir hoje os l�deres aliados na C�mara e no Senado, al�m dos presidentes de partidos da base, para pedir ajuda na aprova��o do pacote.


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