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Estado de Minas

Pedro Corr�a usou nora e funcion�rio rural para receber propina, diz PF

A informa��o consta do inqu�rito que apura a participa��o do ex-parlamentar no esquema de corrup��o alvo da Opera��o Lava-Jato


postado em 10/04/2015 12:37 / atualizado em 10/04/2015 13:28

Bras�lia - O ex-deputado federal Pedro Corr�a (PP-PE), condenado no julgamento do mensal�o, usou contas da nora, de ex-assessores e de um funcion�rio de sua fazenda para receber recursos desviados da Petrobras. A informa��o consta do inqu�rito que apura a participa��o do ex-congressista no esquema de corrup��o alvo da Opera��o Lava-Jato.

A Pol�cia Federal apurou que Corr�a e os "laranjas" tiveram movimenta��o financeira muito superior aos rendimentos declarados. Os recursos eram transferidos por operadores do esquema, como o doleiro Alberto Youssef. Corr�a, segundo a investiga��o, apoiava a perman�ncia de Paulo Roberto Costa, delator que confessou desvios, na Diretoria de Abastecimento da estatal em troca de propina.

O ex-deputado recebeu cr�ditos de R$ 3,3 milh�es entre 2010 e 2014. S� em 2012, foram R$ 952 mil, quase tr�s vezes o que ele informou � Receita Federal (R$ 372 mil). Ex-assessor dele, Ivan Vernon, preso nesta sexta-feira, 10, recebeu R$ 2,7 milh�es nos mesmos cinco anos. "Para 2012, por exemplo, houve cr�ditos de R$ 710.304,15 para rendimentos declarados de R$ 54.785,97", diz o juiz S�rgio Moro no despacho em que autorizou a pris�o preventiva (por tempo indeterminado) do ex-deputado e a pris�o tempor�ria (cinco dias, prorrog�veis) de Vernon.

M�rcia Correa, nora do ex-deputado, recebeu R$ 1,2 milh�o nos cinco anos. Para 2012, ela teve cr�ditos de R$ 271 mil, ante rendimentos declarados de R$ 97 mil.

Jonas Aur�lio Lima Leite, funcion�rio rural do ex-parlamentar, obteve R$ 694 mil. A conta dele, segundo os investigadores, era usada apenas para a "passagem" de recursos do esquema, com saque logo em seguida. "Jonas n�o apresentou sequer declara��o de rendimentos � Receita Federal no per�odo. Quase 41% dos cr�ditos foram efetuados em esp�cie", afirma Moro, ao descrever os fatos que levaram �s pris�es. O juiz decretou a condu��o coercitiva dos demais envolvidos para prestarem depoimento nesta sexta-feira.


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