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Estado de Minas

MPF mira elo de pagamento a Dirceu com obra da Petrobras

Jos� Dirceu, condenado no processo do mensal�o, cumpre pris�o domiciliar em Bras�lia


postado em 10/04/2015 13:07 / atualizado em 10/04/2015 13:38

Condenado no processo do mensalão, o ex-ministro José Dirceu é alvo da força-tarefa da Operação Lava-Jato(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Condenado no processo do mensal�o, o ex-ministro Jos� Dirceu � alvo da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

S�o Paulo, Curitiba e Bras�lia - O Minist�rio P�blico Federal investiga a rela��o entre os pagamentos feitos pela Galv�o Engenharia ao ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu e a contrata��o da empreiteira - acusada de cartel e corrup��o na Petrobras - em uma obra de R$ 568 milh�es na Refinaria de Paul�nia (Replan), no interior de S�o Paulo, em 2009. O contrato no valor de R$ 300 mil entre a Galv�o e a JD Assessoria e Consultoria Ltda - empresa do ex-ministro - foi assinado no dia 25 de junho de 2009.

"Exatamente uma semana depois da Petrobras iniciar procedimento licitat�rio para a realiza��o de obra EPC das unidades de hidrocarboneto, nafta e coque da Carteira de Gasolina - G3 da Refinaria de Paul�nea (Replan)", registra a for�a-tarefa da Lava-Jato, em parecer do dia 31 de mar�o.

Jos� Dirceu, condenado no processo do mensal�o, cumpre pris�o domiciliar em Bras�lia. Ele � alvo da for�a tarefa da Lava-Jato. Sua situa��o � "complicada", na avalia��o dos procuradores que investigam corrup��o na Petrobras. A obra na Refinaria Replan foi vencida pela Galv�o Engenharia pelo valor global de R$ 568,9 mil. "Foram pagas vantagens indevidas de no m�nimo 1% sobre o valor do contrato, conforme denunciado", sustenta a Procuradoria da Rep�blica - o equivalente a R$ 5,6 milh�es, s� para o PP. Outros 2% teriam sido pagos para o esquema do PT na Diretoria de Servi�os da Petrobras.

A obra � um dos 14 contratos entre a Galv�o e cons�rcios formados por ela com a Petrobras em que a for�a-tarefa da Lava-Jato afirma ter provas de que houve fraudes e corrup��o. A Justi�a Federal abriu processo criminal, com base nesses elementos, contra dois s�cios e executivos da Galv�o, em dezembro.

Dario de Queiroz Galv�o Filho, um dos s�cios da Galv�o, foi preso pela Lava-Jato no dia 27 de mar�o, na Opera��o 'Que Pa�s � esse?' - d�cima fase da Lava-Jato. Ele foi apontado pelo juiz federal S�rgio Moro como "efetivo mandante" do pagamento de propinas no esquema. Dario Galv�o j� � r�u por corrup��o em a��o penal envolvendo 14 obras da Petrobras, entre elas a da Replan.

Segundo a den�ncia apresentada pela for�a tarefa em dezembro foram desviados R$ 256 milh�es dos cofres da Petrobras no esquema de fraudes e corrup��o envolvendo os executivos da Galv�o por meio do esquema na Diretoria de Abastecimento - que podia arrecadar 1% nos contratos.

Os pagamentos de propina envolveram o ex-diretor da �rea Paulo Roberto Costa, em nome do PP, e o ex-diretor de Servi�os Renato Duque, em nome do PT. A parte dos petistas era uma cota de 2%, sendo que uma fatia teria sido destinada para os cofres do PT, via Jo�o Vaccari Neto, tesoureiro do partido.


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