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Estado de Minas

Eduardo Cunha 'amea�a' Renan com retalia��o em vota��es


postado em 23/04/2015 19:19 / atualizado em 23/04/2015 19:36

(foto: Gabriela Korossy - Câmara dos Deputados)
(foto: Gabriela Korossy - C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insinuou, no in�cio da noite desta quinta-feira, 23, que poder� retaliar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em vota��es de mat�ria de interesse dos senadores. Renan revelou que tem discutido com interlocutores pr�ximos a possibilidade de "engavetar" o projeto que regulamenta a terceiriza��o no Pa�s.

Renan tem dito que n�o concorda com o texto aprovado na quarta-feira pelos deputados em plen�rio e, diante da amea�a de Cunha de restabelecer o que passou na C�mara, deve segurar a vota��o da proposta pela Casa ao menos durante a sua gest�o, que se encerra em janeiro de 2017.

Como o projeto original, apresentado em 2004, � de autoria de um deputad o federal, a C�mara tem a prerrogativa regimental de dar a palavra final sobre o teor da proposta. Isso significa que, mesmo se os senadores aprovarem mudan�as ao texto, os deputados podem retornar ao teor que foi aprovado ontem pela C�mara que a mat�ria seguir� para a san��o presidencial.

"Se o Senado pode segurar (projetos), a C�mara pode segurar tamb�m", amea�ou Eduardo Cunha. Perguntado sobre se isso significa chumbo trocado, Cunha respondeu: "N�o sei ainda, isso depender� do conjunto, n�o s� de mim, mas �bvio que a C�mara tem o que segurar."

J� Renan Calheiros n�o quis fazer uma tr�plica � fala do colega da C�mara. "Eu n�o vou discutir isso", afirmou. "Essa pol�mica n�o faz bem n�o", completou. Renan reafirmou que a proposta tramitar� em "tempo normal" na Casa e passar� por comiss�es e ainda ser� realizada uma sess�o tem�tica para discutir o projeto. "N�o vamos votar com sofreguid�o porque isso � ruim", disse.

O presidente do Senado defendeu que a regulamenta��o da terceiriza��o n�o pode atingir a atividade fim das empresas, conforme aprovado pela C�mara. Segundo ele, essa medida precariza e desqualifica a rela��o de trabalho.


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