O ex-gerente jur�dico de Abastecimento da Petrobras Fernando de Castro S� afirmou � CPI que apura irregularidades na estatal, nesta ter�a-feira (28/4), que houve fraude em pagamentos na refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. O advogado disse que houve uma greve na obra. A empresa pediu o adiantamento dos pagamentos.
Minha �rea disse 'n�o' e questionou", contou S�. Entretanto, houve uma "fraude" na medi��o de servi�os n�o prestados. E houve aval de outro parecer. "Fiquei muito chocado porque existia um parecer interno contra a lei e contra a norma da Petrobras", afirmou o hoje gerente de informa��o t�cnica do Centro de Pesquisa da Petrobras, que considerou o caso "grave".
Ao entregar o dossi�, em julho de 2009, foi afastado do cargo. S� se disse perseguido: seu sal�rio caiu mais de 50%, foi colocado em uma sala isolada sem computador at� novembro, e uma sindic�ncia o amea�ou de puni��es. At� novembro, sofreu dois infartos. Foi depois transferindo para outros setores. "Algumas pessoas queriam que eu fosse punido e n�o fui. N�o podiam me liberar para voltar ao Abastecimento."
"Crime"
S� disse que n�o foi obrigado a tomar atitudes criminosas. Mas estranhou o aumentos soa custos das obras e a participa��o da Petrobras como membro da Abemi, que � a entidade de classe de ser� fornecedores - e n�o d� atividade-fim da petroleira. Para S�, a empresa lhe d� "muito orgulho". "� muito triste ver o que aconteceu com a Petrobras. Me d�i muito. O que foi feito com a Petrobras � um crime de lesa p�tria." S� se recusou a responder quem eram os "bandidos" da Petrobras. "Isso � papel da Justi�a."
