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Estado de Minas

Supremo autoriza buscas em gabinete de Eduardo Cunha

A autoriza��o � parte das dilig�ncias solicitadas pela Procuradoria-Geral da Rep�blica


postado em 06/05/2015 09:01 / atualizado em 06/05/2015 09:25

Bras�lia - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou esta semana que um oficial de Justi�a fosse ao gabinete do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para apreender um documento que pode trazer novos ind�cios de que o parlamentar foi beneficiado com recursos desviados da Petrobras. A autoriza��o � parte das dilig�ncias solicitadas pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. Cunha est� entre os 50 investigados pela Procuradoria com inqu�ritos abertos no Supremo.

Pessoas pr�ximas �s investiga��es informaram ao Estado que um oficial foi destacado anteontem para cumprir o pedido no gabinete do deputado. A autoriza��o foi assinada por Zavascki, que � relator da Lava Jato no STF, ap�s pedido do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.

O que fundamenta o pedido � o fato de a Procuradoria ter tomado conhecimento da exist�ncia de um documento no gabinete de Cunha que poderia comprovar que partiu dele a participa��o em dois requerimentos que podem refor�ar ind�cios contra o presidente da C�mara.

Procurada, a assessoria da presid�ncia da Casa nega que um oficial de Justi�a tenha estado no gabinete para cumprir a ordem de apreens�o.

Os dois requerimentos foram feitos na C�mara em 2011 e oficialmente s�o de autoria da ex-deputada federal Solange Almeida (PMDB-RJ), hoje prefeita da cidade de Rio Bonito, no Estado do Rio de Janeiro. Investigadores suspeitam que as representa��es tenham sido arquitetadas por Cunha, com base em depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato.

De acordo com o delator, o presidente da C�mara seria um dos benefici�rios das propinas vindas do esquema envolvendo um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui. Ele teria encomendado os pedidos de auditoria dos contratos entre Mitsui, Samsung e Petrobras como uma “amea�a”, ap�s o pagamento de propina ter sido suspenso.

Cunha tem negado qualquer rela��o com o esquema de corrup��o e desvios investigados pela Lava Jato.

Depoimento

Em depoimento prestado � Pol�cia Federal, no �mbito das investiga��es, Solange diz que “n�o se lembra” das motiva��es que a fizeram assinar os requerimentos apresentados � comiss�o - ela afirma que o tema de tal requerimento envolvendo a Petrobras “n�o se inseria em suas pautas de atua��o parlamentar”.

Disse ainda que “suas pautas principais eram a sa�de p�blica, havendo fundado a frente parlamentar em defesa dos hospitais universit�rios”.

A prefeita de Rio Bonito nega ainda que Cunha tenha pedido que ela formulasse o requerimento sobre a Petrobras e diz n�o se recordar de que o parlamentar tenha falado com algum outro congressista sobre a elabora��o do requerimento.


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