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Estado de Minas

Ex-diretor demitido por Cunha deu base a pedido de buscas na C�mara


postado em 08/05/2015 08:07 / atualizado em 08/05/2015 08:45

Bras�lia - O pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica para ter acesso a documentos no setor de inform�tica da C�mara foi motivado por depoimento prestado por Luiz Ant�nio Souza da Eira, ex-diretor da �rea de inform�tica da Casa. A a��o foi realizada entre segunda-feira, 4, e ter�a-feira, 5, a como parte das dilig�ncias da Opera��o Lava-Jato em inqu�rito que investiga o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Eira foi voluntariamente � Procuradoria logo ap�s ter sido exonerado, no dia 28, pelo peemedebista. O depoimento foi decisivo para que procuradores pedissem acesso a documentos dispon�veis na C�mara - a busca n�o constava na lista de dilig�ncias inicialmente pedidas ao Supremo pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Procurado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Eira n�o quis se manifestar.

Cunha � suspeito de ter arquitetado a elabora��o de dois requerimentos de informa��es sobre uma empresa contratada pela Petrobras que, segundo dela��o do doleiro Alberto Youssef, teriam sido feitos como forma de press�o para o pagamento de propinas. Os pedidos foram apresentados na C�mara em 2011 pela hoje prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Pereira de Almeida, na �poca suplente de deputado, mas registros eletr�nicos mostram Cunha como autor desses requerimentos.

O presidente da C�mara nega as acusa��es. Solange tamb�m isenta o aliado de envolvimento no caso, mas n�o soube explicar por que pediu informa��es sobre a Mitsui, empresa citada por Youssef e fornecedora de navio-sonda � Petrobras.

Eira foi exonerado do cargo na C�mara um dia ap�s o jornal Folha de S. Paulo revelar que Cunha era o autor dos requerimentos. Esse fato chamou a aten��o dos procuradores. Ao justificar a demiss�o, Cunha sugeriu ser alvo de "repres�lia" por ter alterado a carga hor�ria dos funcion�rios do setor. Ele tamb�m v� nas a��es de Janot "desespero" em querer "provar o que n�o aconteceu".

Agilidade


Logo ap�s o depoimento de Eira, os investigadores se apressaram a pedir ao relator da Lava-Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, autoriza��o para fazer as buscas na C�mara. A autoriza��o foi assinada pelo ministro na tarde de segunda-feira. No in�cio da noite, os procuradores, um oficial de justi�a e t�cnicos da Procuradoria-Geral da Rep�blica foram ao departamento de inform�tica da C�mara cumprir a busca. A a��o prosseguiu pela madrugada de ter�a-feira e foi retomada na tarde seguinte.

O material coletado no departamento de inform�tica foi levado na mesma tarde ao Supremo e enviado na noite de quarta � Procuradoria-Geral.


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