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Estado de Minas

Para ministro, fala de Lula n�o atrapalha aprova��o do ajuste fiscal

Lula criticou no programa partid�rio do PT o projeto da terceiriza��o aprovado pela C�mara dos Deputados


postado em 06/05/2015 11:49 / atualizado em 06/05/2015 12:13

Bras�lia - Um dia depois de o programa partid�rio do PT exibido na televis�o irritar o PMDB e provocar panela�os e buzina�os em diversas cidades brasileiras, o ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia, Edinho Silva, disse nesta quarta-feira que a fala do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no programa n�o vai atrapalhar a aprova��o do ajuste fiscal.

As cr�ticas do ex-presidente Lula ao projeto da terceiriza��o aprovado pela C�mara dos Deputados, feitas por ele no programa de televis�o do PT, irritaram o PMDB. O l�der peemedebista na Casa, deputado Leonardo Picciani, disse que a legenda decidiu retirar o apoio integral � Medida Provis�ria 665, que altera as regras de concess�o do seguro-desemprego e do abono salarial.

"O programa do PT � uma atribui��o do PT, as decis�es de conte�do, de formato, s�o decis�es do partido e evidentemente o governo n�o tem que se posicionar em rela��o ao que o PT tem decidido, encaminhado. O presidente Lula � a maior lideran�a do Partido dos Trabalhadores, � ineg�vel, e o posicionamento dele � sempre debatido. N�o cabe ao governo se posicionar em rela��o a isso", disse Edinho Silva, durante caf� da manh� com jornalistas no Pal�cio do Planalto.

"A fala do presidente n�o atrapalha (a aprova��o do ajuste fiscal). Ele (Lula) tem hist�ria, credibilidade pra se posicionar. Numa democracia, da mesma forma que temos de respeitar a opini�o das ruas, dos partidos, temos de respeitar as opini�es das lideran�as constitu�das do Pa�s, a opini�o do presidente Lula tem de ser respeitada."

Aus�ncia

Questionado sobre a aus�ncia da presidente Dilma Rousseff no programa partid�rio do PT, Edinho disse que a presidente n�o apareceu na pe�a veiculada na televis�o porque "ela entendia que n�o deveria participar do programa do PT".

"� uma decis�o que foi tomada junto da dire��o do partido, porque a tem�tica do programa n�o era uma tem�tica que ela deveria priorizar", justificou o ministro.

"Quando for necess�rio a presidenta participar de um programa do PT, ela vai participar. Ela n�o participou deste (programa), vai participar de outros."

Misturas


Na avalia��o do ministro, o governo possui uma agenda pr�pria, enquanto as quest�es de conjuntura enfrentadas pelo PT, "por mais que sejam importantes, devem ser enfrentadas pelo PT".

"Misturar no cotidiano, n�o do ponto de vista do projeto, mas misturar no cotidiano essas tr�s institui��es - um ex-presidente, um partido e um governo de coaliz�o - seria um erro e um equ�voco", comentou.


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