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Estado de Minas

"N�o � poss�vel fazer an�lises pol�ticas em cima de climas emocionais", diz Dilma

A presidente se referia � articula��o pol�tica para garantir apoio �s medidas provis�rias que alteram benef�cios trabalhistas e previdenci�rios


postado em 06/05/2015 12:37 / atualizado em 06/05/2015 12:46

Dilma participou nesta quarta-feira da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Defesa Agropecuária (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma participou nesta quarta-feira da cerim�nia de lan�amento do Plano Nacional de Defesa Agropecu�ria (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Bras�lia - Em meio �s cobran�as do PMDB quanto ao posicionamento do PT em rela��o � aprova��o do ajuste fiscal, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que n�o � poss�vel "fazer an�lises pol�ticas em cima de climas emocionais moment�neos".

Depois de uma s�rie de articula��es pol�ticas para garantir apoio �s medidas provis�rias que alteram benef�cios trabalhistas e previdenci�rios, Dilma disse ter certeza que haver� por parte dos parlamentares a "sensibilidade" para a vota��o do ajuste fiscal.

Nessa ter�a-feira, 5, o l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), afirmou que n�o votar� a MP 665 "at� que o PT nos explique o que quer e, se for o caso, que feche quest�o para vota��o das mat�rias do ajuste fiscal".

"� imposs�vel o Pa�s achar que ele vive de um dia para o outro grandes transforma��es. Ent�o vamos aguardar para ver como � que transcorre essa vota��o do ajuste, vamos nos manter tranquilos, porque tenho certeza que haver� por parte dos parlamentares a sensibilidade necess�ria para que se vote o ajuste, principalmente porque eu tenho consci�ncia e, al�m disso, eu tenho a cren�a que os parlamentares trabalham a favor do Brasil", disse a presidente a jornalistas, depois de participar de solenidade no Planalto de lan�amento do plano nacional de defesa agropecu�ria.

"N�s (governo e parlamentares) podemos divergir, n�s podemos muitas vezes ter posi��es diferentes. Agora uma convic��o eu tenho: em que se pese as diverg�ncias, diferen�as, acho que h� uma consci�ncia b�sica em todos n�s, brasileiros. N�s trabalhamos a favor do Brasil. Eu vou repetir pra voc�s, acho a gente n�o pode fazer an�lises pol�ticas sobre quest�es relevantes como � o caso do ajuste em cima de climas emocionais moment�neos, n�o pode."

Panela�os

A presidente minimizou o desgaste sofrido pelo governo e pelo Partido dos Trabalhadores com a veicula��o do programa partid�rio na noite de ter�a-feira, 5. O programa motivou a realiza��o de "panela�os" em diversas capitais brasileiras.

Questionada pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, sobre como via o panela�o contra Lula, Dilma respondeu: "Da mesma forma como vejo qualquer manifesta��o. Eu j� disse v�rias vezes para voc�s que (manifesta��o) � normal no Brasil. Em alguns outros pa�ses manifesta��es assumindo a forma de 'panela�o' ou qualquer outra forma, n�o s�o consideradas normais. No Brasil, elas s�o normais, porque n�s constru�mos a democracia. Ent�o respeitar a manifesta��o livre das pessoas � algo que n�s conquistamos a duras penas."

Ao falar sobre a sua aus�ncia no programa partid�rio do PT, Dilma disse que "nem sempre" participa dos programas exibidos na televis�o.

Redes sociais


A presidente tamb�m comentou a estrat�gia de usar as redes sociais para divulgar tr�s v�deos por ocasi�o do Dia do Trabalho - pela primeira vez desde que assumiu a Presid�ncia da Rep�blica, Dilma n�o apareceu em pronunciamento em rede nacional de r�dio e televis�o por conta da data.

De acordo com a presidente, o governo optou por um ve�culo "forte e novo", que � a internet. "N�s vamos ter pronunciamentos tamb�m na m�dia tradicional, televis�o, r�dio", comentou.

Mais cedo, durante caf� da manh� com jornalistas, o ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, reiterou que a presidente dever� intensificar o uso de redes sociais, mas negou que essa estrat�gia seja uma forma de blind�-la de eventuais "panela�os".

"O local que ela (Dilma) mais se exp�e s�o as redes sociais, a rede n�o tem filtro, n�o tem media��o, tem anonimato. O lugar que ela mais se exp�e � nas redes sociais. Essa (o uso da internet) � a tend�ncia da comunica��o", disse Edinho.


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