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Estado de Minas

CPI da Petrobras ouve presidente de empresa investigada na Lava-Jato

Luiz Eduardo Guimar�es Carneiro � presidente da Empresa Sete Brasil, apontada pelo ex-gerente de Tecnologia da Petrobras, Pedro Barusco, como respons�vel por pagar propinas pelos contratos com a estatal


postado em 07/05/2015 10:48 / atualizado em 07/05/2015 11:39

Pedro Barusco acusa a Sete Brasil de pagar propinas(foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados )
Pedro Barusco acusa a Sete Brasil de pagar propinas (foto: Zeca Ribeiro/C�mara dos Deputados )
A CPI da Petrobras ouve nesta quinta-feira, na C�mara dos Deputados,  o presidente da empresa Sete Brasil, Luiz Eduardo Guimar�es Carneiro. A empresa foi criada para construir sondas de perfura��o para explora��o do petr�leo do pr�-sal.

Segundo o ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco, houve pagamento de propina a diretores da Petrobras nos contratos de constru��o de 28 sondas de perfura��o. O executivo ser� ouvido a pedido da sub-relatoria da CPI que investiga irregularidades na opera��o da Sete Brasil e na venda de ativos da estatal na �frica.

Segundo depoimentos de Pedro Barusco, a Sete Brasil, uma empresa privada, foi criada por iniciativa da Petrobras em 2011 e sua opera��o envolvia financiamento do BNDES, assim como recursos dos fundos de pens�o Petros, Previ (do Banco do Brasil), Valia (da Vale do Rio Doce), Funcef (da Caixa Econ�mica Federal), Petrobras e dos bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander.

Barusco foi nomeado diretor da empresa, que foi contratada pela Petrobras para construir 28 sondas de perfura��o, uma opera��o com valor total de US$ 22 bilh�es.

De acordo com o ex-gerente da Petrobras, houve pagamento de propina de 1% sobre os contratos entre a Setebrasil, divididos da seguinte maneira: dois ter�os para o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, e um ter�o para ele, Barusco, e outros dois diretores da empresa, Jo�o Carlos de Medeiros Ferraz (presidente da Setebrasil) e Eduardo Musa (diretor de Participa��es).

Segundo Barusco, a propina destinada a Vaccari tinha origem nos contratos firmados entre a Setebrasil e os estaleiros Atl�ntico Sul, Enseada do Paragua�u, Rio Grande e Kepel Fels. A propina destinada a diretores tinha origem nos contratos firmados entre a Setebrasil e os estaleiros Kepel Fels e Jurong.

Crise


Com a deflagra��o da Opera��o Lava-Jato, houve troca da diretoria da Sete Brasil e o financiamento previsto n�o saiu do papel, o que gerou uma crise econ�mica na empresa, com a paralisa��o da constru��o de sondas e demiss�o de funcion�rios.

O presidente do Sindicato das Ind�strias da Constru��o Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, disse em audi�ncia p�blica da Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara que a paralisa��o dos projetos gerou mais de 30 mil desempregados. “A Sete Brasil deixou de pagar 1,5 bilh�es de d�lares aos estaleiros que ela contratou para construir sondas de explora��o”, disse Rocha.

Para se ter ideia do impacto desses contratos para a ind�stria naval brasileira, as sondas que est�o sendo constru�das pela Sete Brasil correspondem a mais da metade dos 70 mil empregos de toda a ind�stria naval do Pa�s, que somam 324 obras, segundo o presidente do Sinaval.

Com Ag�ncia C�mara


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