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Estado de Minas

'Sou doleira', diz primeira testemunha da CPI da Petrobras


postado em 12/05/2015 12:01 / atualizado em 12/05/2015 13:29

Curitiba e S�o Paulo - A doleira Nelma Penasso Kodama, condenada nos processos da Opera��o Lava-Jato, come�ou a prestar depoimento aos deputados da CPI da Petrobras, em Curitiba, na manh� desta ter�a-feira, 12. Os parlamentares est�o na capital do Paran� para ouvir 13 acusados nas investiga��es que est�o presos.

"Eu sou doleira, comprava e vendia moedas no mercado negro. E isso vai constar no termo de colabora��o que estou firmando", afirmou a doleira, que j� foi sentenciada.

Nelma foi uma das namoradas do doleiro Alberto Youssef - alvo central da Lava Jato. Ela � conhecida como a 'Dama do Mercado'. Em seus e-mails e mensagens gostava de usar pseud�nimos como Greta Garbo, Cameron Diaz e Angelina Jolie.

A doleira foi presa na madrugada de 15 de mar�o de 2014, quando tentava embarcar para Mil�o, na It�lia, com 200 mil euros escondidos sob a roupa. Ela negou na CPI, que estivesse fugindo do Pa�s.

"O dinheiro estava no bolso e n�o na calcinha", disse a doleira, que levantou da cadeira para mostrar os bolsos de tr�s da cal�a onde estavam os 200 mil euros aos parlamentares.

Alvo da Opera��o Dolce Vitta - um dos bra�os da Lava Jato que mirou o n�cleo de doleiros que atuava em parceria com Alberto Youssef -, o depoimento de Nelma deve trazer novos fatos sobre o mercado de c�mbio negro envolvendo o esquema de corrup��o na Petrobras.

Ela confessou evas�o de divisas num esquema pessoal que movimentava US$ 300 mil, por dia, e rela��es financeiras com outros dois doleiros presos na Lava Jato (Alberto Youssef e Raul Srour). Aos 47 anos, declarando-se em fase terminal de vida, revelou no ano passado que come�ou a escrever um livro atr�s das grades.

"Ainda tenho a inten��o de escrever um livro. Sobre a minha hist�ria, sobre tudo que aconteceu. Estou escrevendo aqui na carceragem da Pol�cia Federal", afirmou ela � Justi�a.

O caderno manuscrito foi tomado dela pela PF. Doleira dos comerciantes da 25 de Mar�o e do Br�s, que segundo ela chegavam a importar cont�ineres da China de US$ 100 mil e pagar apenas US$ 30 mil legalmente, Nelma foi usada por Youssef em movimenta��es financeiras. "Eu intermediava as opera��es de cambio, que � a de d�lar-cabo, que � a evas�o de divisas e eu estou confessando."


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