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Estado de Minas

Cunha foi 'destinat�rio' de propina, diz Youssef

De acordo com o doleiro Alberto Youssef, o presidente da C�mara teria recebido propina de R$ 4 milh�es em contratos da Petrobras


postado em 14/05/2015 09:01 / atualizado em 14/05/2015 09:28

Deputado Eduardo Cunha (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Deputado Eduardo Cunha (foto: Marcos Oliveira/Ag�ncia Senado)
Curitiba e S�o Paulo - O doleiro Alberto Youssef afirmou nessa quarta-feira � Justi�a Federal que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos "destinat�rios finais" da propina de cerca de R$ 4 milh�es em contratos de navios-sonda da Petrobras investigados pela Opera��o Lava-Jato.

O doleiro reafirmou sua vers�o de que Cunha foi o mentor de requerimentos feitos na C�mara para pressionar a empresa Mitsui, que n�o estaria pagando a propina em 2011. Ele disse que foi procurado pelo executivo Julio Camargo ap�s estes requerimentos. "Fui chamado em 2011 pelo Julio Camargo no seu escrit�rio, onde ele se encontrava muito preocupado e me relatou que o Fernando Soares, atrav�s do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia pedido alguns requerimentos de informa��es referentes aos contratos da Mitsui, da Toyo e do pr�prio Julio Camargo, atrav�s de outros deputados", relatou ao juiz S�rgio Moro.

"Quando o senhor conversou com Julio Camargo ele falou quem eram os benefici�rios das opera��es? Ou ele s� falou no Fernando Soares?", perguntou o magistrado. O doleiro respondeu: "Falou no Fernando Soares e contou a hist�ria da press�o que o Eduardo Cunha estava fazendo para que ele pudesse pagar o Fernando Soares, dando entendimento que esse valor fosse tamb�m na �poca para o deputado."

Mais tarde, questionado pelo seu advogado sobre quem seriam os "destinat�rios finais" desta propina, Youssef reiterou ter ouvido de Camargo que eram "Fernando Soares e Eduardo Cunha".

Questionado, Youssef tamb�m confirmou que as propinas eram relativas aos contratos de navios-sonda.

Fernando Baiano, Julio Camargo e o ex-diretor de Internacional Nestor Cerver� s�o r�us em processo sobre suposto pagamento de US$ 30 milh�es em propinas na contrata��o de duas sondas de perfura��o para explora��o de petr�leo. O presidente da C�mara vem negando com veem�ncia o envolvimento no esquema de desvios na Petrobras.

No fim do m�s passado, o ex-diretor da �rea de inform�tica da C�mara Luiz Antonio Souza da Eira disse em depoimento a procuradores e � Pol�cia Federal, um dia ap�s ser demitido por Cunha, que a vers�o inicial do requerimento da auditoria do sistema de inform�tica da C�mara foi gerada com a senha, "pessoal e intransfer�vel", de Cunha. O documento final foi apresentado pela ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ).

Sil�ncio

Em seus depoimentos, o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerver� e Fernando Baiano adotaram o sil�ncio diante de Moro.


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