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Estado de Minas

PT lan�a estrat�gia para evitar convoca��o de Janot e Lula na CPI

A CPI est� votando 60 requerimentos de convoca��o, audi�ncias p�blicas, solicita��es de informa��es e documentos, al�m de visitas t�cnicas


postado em 14/05/2015 14:37 / atualizado em 14/05/2015 15:27

Numa manobra para tentar evitar a vota��o de convoca��es na CPI da Petrobras de petistas ilustres, como o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, e do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, o PT est� h� quase quatro horas segurando o ritmo de vota��es na sess�o que come�ou na manh� desta quinta-feira.

Apesar dos protestos da oposi��o, est�o sendo votados apenas os requerimentos considerados priorit�rios pelo relator Luiz S�rgio (PT-RJ). O relator decidiu ler e votar individualmente cada pedido, para irrita��o dos oposicionistas.

A CPI est� votando 60 requerimentos de convoca��o, audi�ncias p�blicas, solicita��es de informa��es e documentos, al�m de visitas t�cnicas. Ao final da vota��o, 54 pessoas devem chamadas a depor. J� foram aprovados os requerimentos de convoca��o do presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, e Leonardo Meirelles, do Laborat�rio Labogen. O ex-gerente de Servi�os da Petrobras Pedro Barusco foi reconvocado numa das sub-relatorias.

Autor do requerimento contra Janot, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) abriu a sess�o anunciando que entregar� den�ncia ao Conselho Nacional dos Minist�rio P�blico (CNMP), � Pol�cia Federal, ao Minist�rio P�blico e ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) contra a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) por suposta contrata��o irregular de assessoria de imprensa para "vazar" dados da Opera��o Lava Jato.

"Essa � uma den�ncia muito grave. Qualquer um de n�s que tiv�ssemos contratado um amigo nosso, estaria preso. Ele contratou a empresa de um amigo, que hoje � do gabinete dele e n�o acontece nada?", questionou Paulinho. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) rebateu. "Isso � retalia��o", disse.

Obstru��o

A oposi��o passou toda a reuni�o criticando o modelo de vota��o adotado nesta manh� e acusou o PT de obstru��o da sess�o. Como os membros da CPI ouviram 13 depoentes presos em Curitiba nesta semana, n�o foi poss�vel fazer a tradicional reuni�o pr�via da comiss�o para triar os pedidos. E, como o relator tem prioridade na vota��o dos requerimentos, o petista acabou ditando o ritmo da vota��o, que se estendeu por toda a manh�. Requerimentos id�nticos, como da convoca��o de Cristina Palmaka e Ricardo Kummel Medina, da Sap Brasil, foram votados duas vezes em momentos diferentes.

A cada vota��o, os colegas de bancada faziam quest�o de comentar os requerimentos. "Queria registrar minha posi��o favor�vel ao requerimento", repete a todo instante o deputado Afonso Florence (PT-BA). "O (requerimento) do procurador-geral est� motivando essa rea��o pol�tica", admitiu Florence.

Al�m de novos convocados, foi aprovada a realiza��o de uma audi�ncia p�blica com Jorge Celestino Ramos, F�bio Lopes de Azevedo, Francisco Carlos Ori� Fernandes, Paulo C�sar Ribeiro e Ascendino Dias C. Filho sobre as refinarias Premium 1 e 2 da Petrobras.

Jardim de inf�ncia

O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), criticou o "cabo de guerra pol�tico" entre PSDB e PT. "Esse debate aqui em nada contribui para a investiga��o", atacou.

Num dos momentos acalorados do debate sobre a posterga��o da vota��o, o peemedebista se irritou. "N�o vou mais gastar energia para acalmar o jardim da inf�ncia", protestou o deputado, dizendo-se envergonhado por ser o parlamentar mais novo da CPI e ter de chamar a aten��o dos colegas pelo comportamento. "N�o vou dizer a pessoas mais velhas que eu o que deveriam fazer".


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