(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

'Consultores' da Lava-Jato multiplicaram seus bens em at� 97 vezes

O Fisco avaliou as finan�as declaradas por 11 pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apenas entre 2006 e 2013, elas movimentaram R$ 311,2 milh�es


postado em 22/05/2015 09:19 / atualizado em 22/05/2015 09:57

Bras�lia - Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Opera��o Lava-Jato tiveram um enriquecimento mete�rico entre 2003 e 2013, per�odo em que o esquema de corrup��o na Petrobras funcionou, segundo seus delatores, de forma "institucionalizada". Conforme o caso, o patrim�nio dos envolvidos se multiplicou por at� 97 vezes.

Os dados constam de relat�rio da Receita Federal elaborado a pedido da for�a-tarefa encarregada das investiga��es. O Fisco avaliou as finan�as declaradas por 11 pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apenas entre 2006 e 2013, elas movimentaram R$ 311,2 milh�es.

O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente nessa quinta-feira, 21, era dono de bens e direitos que somavam R$ 574 mil em 2003. As posses se multiplicaram por 50 no per�odo, saltando para R$ 28,2 milh�es.

Pascowitch � dono da Jamp Engenheiros, uma das empresas que teria usado para pagar, em nome de empreiteiras, propinas ao PT e � Diretoria de Servi�os da Petrobras. Entre 2006 e 2013, ele movimentou, sozinho, R$ 51 milh�es.

A Receita tamb�m fez um pente-fino nas contas de Lu�s Eduardo Campos Barbosa da Silva. Ele � um dos s�cios da Oildrive Consultoria, uma das representantes da multinacional holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar subornos em troca de contratos na Petrobras. Ele tinha R$ 517 mil em 2003, valor que saltou para R$ 50 milh�es em 2013. Uma evolu��o de 97 vezes, destacou a Receita.

Tamb�m investigado como um dos operadores, Zwi Sckornicki, dono da consultoria Eagle, tinha R$ 1,8 milh�o em 2003, patrim�nio que "engordou" bastante, passando para R$ 63,2 milh�es - 35 vezes mais.

No documento, a Receita destaca a necessidade de quebrar os sigilos n�o s� dos operadores, mas das empresas mantidas por eles. Justifica que, na Lava-Jato, identificou-se a constitui��o de diversos escrit�rios para a presta��o de "servi�os falsos de consultoria e assessoria" a gigantes do setor de infraestrutura.

"As empresas serviriam, em tese, como instrumento para que, a partir da celebra��o de contratos fraudulentos e da emiss�o de notas fiscais inid�neas, as citadas empreiteiras efetuassem pagamentos de vantagens indevidas a agentes p�blicos e privados, inclusive a empregados p�blicos ligados � Petrobras", sustenta.

O relat�rio tamb�m cita as finan�as do ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, preso na Lava-Jato. Os analistas explicam que a maioria dos bens do petista est�o em nome da mulher, Giselda de Lima, e sugerem a quebra do sigilo fiscal dela.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)