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Estado de Minas

Temos votos suficientes para aprovar MPs do ajuste fiscal no Congresso, diz Temer


postado em 26/05/2015 12:07 / atualizado em 26/05/2015 12:26

O vice-presidente em exercício Michel Temer assegurou estar confiante na aprovação do ajuste fiscal no Senado(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
O vice-presidente em exerc�cio Michel Temer assegurou estar confiante na aprova��o do ajuste fiscal no Senado (foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil)

Bras�lia - O presidente em exerc�cio Michel Temer afirmou na manh� desta ter�a-feira que o governo tem votos suficientes para aprovar nesta semana as tr�s medidas provis�rias do ajuste fiscal em tramita��o no Senado. Temer, que comandou hoje uma reuni�o no Pal�cio do Jaburu com ministros e l�deres da base para fazer os �ltimos acertos das vota��es, negou que o governo tenha estudado deixar uma das propostas do ajuste, a MP 664, perder a validade. "Temos votos suficientes. O l�der do governo (no Senado, Delc�dio Amaral, fez um levantamento e verificou que teremos os votos", disse Temer.

Embora aliados da presidente Dilma Rousseff tenham defendido nos bastidores que Planalto atue para evitar que a MP 664, que endurece as regras de acesso � pens�o por morte e ao aux�lio-doen�a, seja aprovada dentro do prazo legal, o que a faria caducar, Temer disse que o governo "nunca cogitou" essa possibilidade.

"O governo Dilma jamais cogitou isso e quer levar todas as mat�rias do ajuste at� o final", declarou. De acordo com Delc�dio Amaral (PT-MS), o governo deve manter a ordem de vota��o: primeiro a MP 665, que torna mais dif�cil o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, depois a 664 e, por �ltimo, a 668, que aumenta al�quotas de importa��o.

Delc�dio minimizou ainda as defec��es na base aliada, inclusive dentro do PT, que levaram na semana passada ao adiamento da vota��o da MP 665. Segundo ele, os petistas, na sua grande maioria, votar�o unidos nessa MP e nas demais propostas do governo.

Para ele, a atua��o do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que na semana passada pediu a demiss�o do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mostra uma "posi��o pessoal". "A gente respeita, mas o PT est� trabalhando unido", pontuou. "Acho que o PT vai ter comportamento compat�vel com o que est�vamos esperando, apesar de duas posturas isoladas", acrescentou, referindo-se tamb�m ao senador Paulo Paim (PT-RS), que criticou a matriz econ�mica do segundo mandato Dilma na semana passada.

Sobre outras legendas da base, Delc�dio reconheceu que haver� defec��es, "mas mesmo assim h� uma possibilidade grande de aprovarmos a (MP) 665".

Para conseguir aprovar a MP 665, o governo sinalizou na semana passada que aceita vetar um dispositivo dessa mat�ria que prev� uma car�ncia m�nima de tr�s meses de trabalho para o recebimento do abono salarial. Delc�dio disse hoje que isso est� em discuss�o e que a equipe econ�mica est� estudando os impactos dessa decis�o.

Destacou, no entanto, que o Planalto � contra negociar um veto tamb�m � proporcionalidade do pagamento, outra demanda de senadores da base. "O governo tem posi��o muito clara sobre isso", afirmou. Por �ltimo, Delc�dio revelou que as cinco indica��es ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) devem ser votadas na pr�xima Ter�a-feira (2) na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado, presidida por ele.

"Gripad�ssimo"

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que faltou na �ltima Sexta-feira (22) ao an�ncio do corte do Or�amento, n�o participou da reuni�o de hoje no Pal�cio do Jaburu, novamente alegando quest�es de sa�de. Segundo Temer, Levy est� "gripad�ssimo".


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