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Estado de Minas

Constitucionaliza��o de doa��es privadas pode 'obrigar' PT a rever decis�o

Em mar�o deste ano, a Executiva do PT decidiu abrir m�o de doa��o de recursos de empresas para campanha eleitorais


postado em 28/05/2015 13:07 / atualizado em 28/05/2015 13:18

S�o Paulo - A aprova��o da emenda que constitucionaliza as doa��es privadas aos partidos pol�ticos pode obrigar o PT a voltar atr�s na decis�o de n�o receber mais recursos de empresas. Como a emenda ainda precisa ser aprovada em segundo turno na C�mara e passar por aprova��o do Senado, dirigentes petistas evitaram ser taxativos, mas admitiram o impacto.

O secret�rio Nacional de Mobiliza��o do PT, Florisvaldo de Souza, diz que o partido tentar� barrar a medida "at� o final". "Vamos ter que aguardar, deixar tramitar, tentar barrar at� o final. Depois, se tudo for aprovado, o partido vai ter de se reunir para decidir o melhor caminho", afirma. Outro dirigente petista admitiu que o partido teria dificuldades em "nadar sozinho contra a corrente" e pode ser "obrigado" a rever a proibi��o de doa��es.

A emenda aprovada pela C�mara que libera a doa��o aos partidos e pro�be aos candidatos � oposta � decis�o tomada pelo PT. Em abril passado, o Diret�rio Nacional da sigla decidiu proibir voluntariamente as doa��es empresariais ao partido. Pela regra, que ainda precisa ser referendada no 5º Congresso do partido marcado para junho, os candidatos ainda poderiam receber recursos privados. A ideia � blindar a legenda em eventuais irregularidades em doa��es aos candidatos.

Coordenador da Construindo um Novo Brasil, maior corrente do PT, o sindicalista Francisco Rocha da Silva chamou a medida aprovada pela C�mara de "esdr�xula". "O que acabou de ser aprovado joga a responsabilidade total e absoluta em cima das legendas e os candidatos ficam livres para fazerem o que quiserem na campanha", critica Rochinha, ressaltando que n�o fala apenas da situa��o do PT.

Rochinha reclama que os partidos ser�o os encarregados da presta��o de contas dos candidatos, mas ter�o dificuldades no controle da arrecada��o. "Como voc� vai, atrav�s do partido, controlar o recebimento de recursos por fora dos candidatos?", questiona, se referindo � possibilidade de pr�tica de caixa dois.

O coordenador da CNB acusou ainda o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "golpe" ao recolocar o financiamento empresarial em discuss�o em uma "manobra".


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