
Dario Galv�o chegou � CPI munido de um habeas corpus deferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A medida � uma extens�o do benef�cio dado ao ex-tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, em seu depoimento � comiss�o em abril. O empres�rio avisou em sua apresenta��o que ficaria calado. "Com todo o respeito, gostaria de pedir desculpas, e dizer que por orienta��o da minha defesa vou permanecer em sil�ncio", declarou Dario.
S�rgio Mendes n�o tinha um habeas corpus, mas tamb�m usou o direito constitucional de n�o se pronunciar. "Como existe um processo em que sou r�u, infelizmente por orienta��o dos meus advogados vou exercer o direito de ficar calado em fun��o dessa situa��o presente. Voc�s me desculpem, mas � uma condi��o de defesa", disse Mendes.
Dario Galv�o � acionista do Grupo Galv�o e membro do Conselho de Administra��o do Grupo Galv�o, propriet�rio e controlador indireto da Galv�o Engenharia. A for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato atribui a ele "posi��o de maior responsabilidade em rela��o aos crimes de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas a dirigentes da Petrobras". Para os investigadores, Dario era o "efetivo mandante" do pagamento de propina no esquema de corrup��o.
� Justi�a Federal do Paran�, Mendes afirmou em seu interrogat�rio que a empresa pagou R$ 8 milh�es ao doleiro Alberto Youssef. O empreiteiro contou que os pagamentos parcelados foram feitos em contratos frios firmados com as empresas de fachada GFD Investimentos e Empreiteira Rigidez, controladas pelo doleiro. No depoimento, o empreiteiro classificou o pagamento como uma extors�o.
Dos empreiteiros convocados, s� Dalton Avancini e Eduardo Hermelino Leite, ambos da Camargo Corr�a, prestaram depoimento.