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Estado de Minas

Mais dois empreiteiros ficam calados na CPI da Petrobras


postado em 02/06/2015 11:01 / atualizado em 02/06/2015 11:47

Reunião da CPI da Petrobras na manhã desta terça-feira(foto: Câmara dos Deputados/Divulgação)
Reuni�o da CPI da Petrobras na manh� desta ter�a-feira (foto: C�mara dos Deputados/Divulga��o)
Bras�lia - Mais dois empreiteiros ficaram em sil�ncio na manh� desta ter�a-feira diante dos membros da CPI da Petrobras: o ex-vice-presidente da Mendes J�nior, S�rgio Cunha Mendes, e o empres�rio Dario de Queiroz Galv�o Filho, da empreiteira Galv�o Engenharia. Dos 14 empreiteiros chamados para depor na comiss�o nas �ltimas semanas, s� dois at� agora prestaram esclarecimentos aos parlamentares. Dario e Mendes, que seriam ouvidos na condi��o de investigado, foram dispensados.

Dario Galv�o chegou � CPI munido de um habeas corpus deferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A medida � uma extens�o do benef�cio dado ao ex-tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, em seu depoimento � comiss�o em abril. O empres�rio avisou em sua apresenta��o que ficaria calado. "Com todo o respeito, gostaria de pedir desculpas, e dizer que por orienta��o da minha defesa vou permanecer em sil�ncio", declarou Dario.

S�rgio Mendes n�o tinha um habeas corpus, mas tamb�m usou o direito constitucional de n�o se pronunciar. "Como existe um processo em que sou r�u, infelizmente por orienta��o dos meus advogados vou exercer o direito de ficar calado em fun��o dessa situa��o presente. Voc�s me desculpem, mas � uma condi��o de defesa", disse Mendes.

Dario Galv�o � acionista do Grupo Galv�o e membro do Conselho de Administra��o do Grupo Galv�o, propriet�rio e controlador indireto da Galv�o Engenharia. A for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato atribui a ele "posi��o de maior responsabilidade em rela��o aos crimes de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas a dirigentes da Petrobras". Para os investigadores, Dario era o "efetivo mandante" do pagamento de propina no esquema de corrup��o.

� Justi�a Federal do Paran�, Mendes afirmou em seu interrogat�rio que a empresa pagou R$ 8 milh�es ao doleiro Alberto Youssef. O empreiteiro contou que os pagamentos parcelados foram feitos em contratos frios firmados com as empresas de fachada GFD Investimentos e Empreiteira Rigidez, controladas pelo doleiro. No depoimento, o empreiteiro classificou o pagamento como uma extors�o.

Dos empreiteiros convocados, s� Dalton Avancini e Eduardo Hermelino Leite, ambos da Camargo Corr�a, prestaram depoimento.


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