O ministro da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica, Edinho Silva, negou, na manh� desta segunda-feira haver uma crise entre o PT e o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista foi alvo de cr�ticas de petistas durante o Congresso da legenda neste fim de semana em Salvador. Em resposta �s cr�ticas e irritado com uma movimenta��o dentro do governo para tirar o vice-presidente Michel Temer da articula��o pol�tica, Cunha subiu o tom ao reclamar do PT e insinuou o fim da alian�a com o partido.
Mesmo com a situa��o, Edinho disse esperar que o projeto da desonera��o da folha seja aprovado no Congresso. Irritado, Cunha pode atrapalhar a vota��o da mat�ria. “N�o tem mal-estar com o presidente Eduardo Cunha. O governo respeita a lideran�a do presidente Eduardo Cunha. O presidente da C�mara dos Deputados tem o respeito do governo. Numa democracia, � natural que muitas vezes posi��es divergentes possam existir. Isso faz parte da democracia e � bom que haja di�logo”, disse.
“A posi��o do governo � sempre uma posi��o de di�logo com o presidente da C�mara, sempre de di�logo com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Ent�o, n�o existe crise, existe uma posi��o de muito respeito do governo em rela��o ao presidente da C�mara e do Senado”, refor�ou o ministro.
No �ltimo s�bado, Cunha insinuou o fim da alian�a com o PT. Segundo ele, o PMDB “est� cansado de ser agredido constantemente”. “Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da alian�a. E n�o sei se num congresso do PMDB ter�o a mesma sorte”, escreveu Cunha em uma rede social, em refer�ncia ao Congresso do partido da presidente Dilma.
Correntes minorit�rias do PT apresentaram a sugest�o de rompimento da alian�a com os peemedebistas, que acabou rejeitada. O pr�prio presidente da C�mara foi alvo de cr�ticas, inclusive com direito ao refr�o “Fora, Cunha!” sendo gritado por militantes. Mesmo assim, Edinho afirmou que a posi��o de alguns integrantes do partido n�o representa a do governo. “� natural que numa democracia, lideran�as possam pensar de forma diferente, partidos tenham posi��es diferentes, isso � natural. O importante � que se tenha unidade na constru��o de uma agenda para o pa�s. Neste sentido, o di�logo com o presidente Eduardo Cunha tem sido excepcional”, afirmou o ministro.
Edinho ainda afirmou que o projeto das desonera��es que deveria ter sido votado na �ltima semana na C�mara dos Deputados, ser� aprovado. E ressaltou a import�ncia da mat�ria para o ajuste fiscal. “A aprova��o dessa medida � fundamental para que possamos concluir os ajustes”, afirmou.