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Estado de Minas

� CPI do Carf, advogado diz ter sido inclu�do por engano na investiga��o


postado em 18/06/2015 13:19 / atualizado em 18/06/2015 13:31

Bras�lia - Em depoimento � CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) nesta quinta, 18, o advogado Leonardo Manzan disse ter sido inclu�do na investiga��o que apura o esquema de venda de senten�as no "tribunal da Receita" por engano e afirmou que ir� entregar seu comprovante de declara��o de imposto de renda para demonstrar que o dinheiro em esp�cie apreendido na sua casa � l�cito.

A Pol�cia Federal apreendeu quantia superior a R$ 800 mil no apartamento de Manzan, ex-vice-presidente da 3ª Se��o do Carf. O advogado � genro do ex-presidente do Conselho Otac�lio Dantas Cartaxo, que foi secret�rio da Receita Federal. Leonardo Manzan afirmou que o dinheiro apreendido � fruto de honor�rios recebido e foi "declarado, com imposto pago".

"H� ao menos seis 'Leonardos' no inqu�rito, fui confundido, por isso acabei entrando no inqu�rito. N�o tenho a menor participa��o em nenhum dos fatos narrados, estou inclu�do por um equ�voco", afirmou o advogado.

A CPI ouviu tamb�m o conselheiro Paulo Cortez, considerado essencial pela PF para o desdobramento das investiga��es. Cortez permaneceu calado, respaldado por uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os parlamentares interrogaram, por fim, um s�cio de Cortez em escrit�rio de contabilidade e ex-integrante do Carf, Nelson Mallmann. Escutas da PF apontam uma conversa entre os dois s�cios, na qual Cortez afirmava que s� "coitadinhos" t�m de pagar impostos e afirmou que o tribunal da Receita se tornou um "balc�o de neg�cios".

Mallmann afirmou que em 2013 foi realizada uma den�ncia interna � Receita Federal, com um relat�rio elaborado por ele e por Cortez. Ele disse estar � disposi��o futuramente para esclarecer mais pontos do esquema. O s�cio de Paulo Cortez sugeriu uma irregularidade em um caso que chegou ao Carf sobre a Ampla e a Light, distribuidoras de energia. De acordo com ele, em primeira an�lise casos das distribuidoras foram julgadas de forma semelhante. Posteriormente, com recurso � C�mara Superior do Conselho, uma das senten�as foi reformado. "No nosso entendimento na 4ª C�mara, os dois casos eram exatamente iguais. � uma suposi��o (de irregularidade)", disse o ex-conselheiro.

A pr�xima reuni�o da CPI do Carf foi agendada para a pr�xima ter�a-feira, 23. A relatora da comiss�o, senadora Vanessa Graziottin (PcdoB-AM), afirmou ao fim da sess�o que os depoimentos desta quinta, 18, avan�aram "pouco" do que j� foi feito pela PF. "Avan�amos mais ou menos. Ouvimos ex-conselheiros com ind�cios muito fortes de participa��o no esquema. Acho que deram algumas pistas", afirmou a senadora.


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