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Estado de Minas

PT e PMDB divergem sobre convoca��o de executivos para depor na CPI da Petrobras

Presidentes de duas empreiteiras foram presos pela Pol�cia Federal na �ltima sexta-feira na nova etapa da Opera��o Lava-Jato


postado em 21/06/2015 19:49 / atualizado em 21/06/2015 20:11

Bras�lia - PT e PMDB divergem sobre a convoca��o dos executivos Marcelo Odebrecht e Ot�vio Marques de Azevedo para depor na CPI da Petrobras. Enquanto o presidente da comiss�o, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB), defende que os empres�rios sejam chamados para prestar esclarecimentos a parlamentares, o deputado Valmir Prascidelli (PT/SP) diz que ela ainda n�o � necess�ria.

"N�o h� informa��es suficientes sobre as condi��es da pris�o dos empres�rios", disse. Para o parlamentar petista, o melhor seria aguardar o depoimento dos empres�rios para Pol�cia Federal, reunir informa��es e somente ent�o, caso fosse de fato necess�rio, se convocariam os executivos para maior esclarecimentos. "H� uma fila de requerimentos. H� muito o que ser ouvido. N�o faz nenhum sentido aumentar ainda mais a lista de atividades", disse.

O presidente da CPI discorda. "Para n�s n�o h� nenhuma dificuldade em lev�-los para serem ouvidos. Foi assim com outros empres�rios, ser� assim com eles", disse o presidente da CPI. Embora seja enf�tico ao afirmar que os empres�rios ser�o chamados, Motta admite n�o estar esperan�oso em rela��o ao resultado pr�tico de tal opera��o. "� algo muito limitado. Assim como ocorreu com outros envolvidos, eles podem optar pelo sil�ncio. Isso n�o � bom para CPI", reconheceu. "Mas mesmo assim vamos cham�-los", emendou. A expectativa � a de que o pedido seja formalizado na primeira semana de julho.

Os presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez foram presos pela Pol�cia Federal sexta-feira na nova etapa da Opera��o Lava Jato e foram motivadas por pagamento de propina no exterior, via offshores. As duas empresas haviam sido citadas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e Pedro Barusco, ex-gerente da estatal. Na opera��o, batizada de Erga Omnes, outros 10 executivos foram presos.

O petista Prascidelli lembrou que a convoca��o de outros executivos n�o trouxe nenhum resultado pr�tico. "Esse movimento � feito apenas por deputados que querem transformar a CPI em palco, querem ter seu minuto de fama", avaliou. "A CPI n�o pode ficar a reboque de pris�o de um ou outro", completou. Para ele, a CPI est� longe de exercer um papel de protagonismo. "Os trabalhos correm atr�s do que foi feito pelo Minist�rio P�blico. E o pouco que ser� reunido pela CPI ser� tamb�m remetido para o MP", disse.

Do lado oposto, J�lio Delgado (PSB-MG) quer pressa nos trabalhos da CPI. Ele avalia que essa nova etapa da Opera��o Lava Jato abre uma nova frente de investiga��o da CPI. "Vemos que a rede de propina tinha v�rias ramifica��es. A que come�a a ser desvendada agora � um novo caminho, precisa ser levada adiante", avaliou. Delgado defende que a comiss�o d� prioridade para atua��o das duas empreiteiras. E, para isso, defende que outros requerimentos, j� aprovados, cedam o lugar para a o depoimento dos dois empres�rios. "Temos de ter foco e prioridade. De nada adianta serem aprovados mais de uma centena de requerimentos, se eles n�o s�o da relev�ncia necess�ria."


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