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Estado de Minas

Governo prop�e reajuste de 21,3% a servidores do Executivo entre 2016 a 2019

A categoria tinha pedido 27,3% de reajuste para 2016, mas o governo colocou sobre a mesa o porcentual de 21,3%, escalonado pelos pr�ximos quatro ano


postado em 25/06/2015 19:19 / atualizado em 25/06/2015 19:45

O governo apresentou uma proposta de reajuste salarial com base nas expectativas do mercado financeiro que constam no relat�rio Focus, do Banco Central. Nesta quinta-feira, 25, houve uma nova reuni�o entre as partes, mas n�o houve defini��o sobre o assunto. Um novo encontro est� marcado para 7 de julho. No encontro de hoje, os servidores n�o ficaram totalmente satisfeitos com as propostas do governo.

Os servidores tinham pedido 27,3% de reajuste para 2016, mas o governo colocou sobre a mesa o porcentual de 21,3%, escalonado pelos pr�ximos quatro anos. A sugest�o do governo � de reajuste de 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Para isso, levou em conta a pesquisa Focus que, para esses anos, cont�m estimativa para o IPCA de, respectivamente, 5,5%; 4,8%; 4,5% e 4,5%. O �ltimo acordo foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribu�do nos anos de 2013, 2014 e 2015.

"N�o d� para ignorar que nossa pol�tica (de reajuste) faz parte da estrat�gia de combate � infla��o, que a pol�tica econ�mica est� usando. N�o podemos perder o controle fiscal e isso inclui a folha de pagamentos", afirmou o secret�rio de Rela��es de Trabalho do Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o, S�rgio Mendon�a, acrescentando que essa � a terceira maior despesa da Uni�o, perdendo apenas para a Previd�ncia e para o pagamento de juros, que � vari�vel.

Mendon�a disse que tinha a inten��o de fechar o acordo ainda hoje, mas evitou deixar brecha sobre alguma possibilidade de o governo alterar a sua oferta. "Claro que tem o aval do Levy (Joaquim Levy, ministro da Fazenda), � uma proposta do governo federal", disse. O governo, inclusive, considera que a proposta de um acordo em quatro anos � in�dita e representa um aprimoramento das negocia��es salariais.

O secret�rio explicou que a reuni�o de hoje est� no contexto das negocia��es que come�aram em 20 de mar�o. Ele relatou que houve, em maio, 54 reuni�es com as entidades sindicais, com compromisso de retomar em junho os debates com uma proposta salarial. � o que est� sendo feito agora. "Evidentemente que tem rea��es. � uma etapa das negocia��es. Se for poss�vel e der tudo certo, terminaremos em julho", avaliou.

Mendon�a explicou que o governo, ao considerar se h� ou n�o perdas para os servidores, observa uma s�rie hist�rica que vem desde 2003. "Olhamos para um horizonte mais longo e n�o enxergamos as perdas que eles apontam agora. Nossa refer�ncia � mais para tr�s", disse. Segundo ele, a oferta feita hoje considera a infla��o futura, admitindo que s�o expectativas expressas no boletim Focus. "N�o tem proposta de indexa��o baseada na infla��o. Se a infla��o for maior, n�o tem como", enfatizou. Mendon�a argumentou que tamb�m foi levada em considerada a perspectiva de crescimento do PIB, de 1% real em 2016 e 1,9% em 2017; 2,4% em 2018 e em 2019.

Os sindicalistas sa�ram do encontro acusando que as negocia��es n�o avan�aram porque o secret�rio s� quer discutir mudan�as nos benef�cios depois que o reajuste salarial tiver sido fechado entre as partes. "Isso n�o foi imposto. Esta parte dos sal�rios � a que tem maior impacto. N�o est� descartada a ideia de se discutir benef�cios, mas n�o d� para discutir isso sem saber a hip�tese de reajuste salarial. N�o � que tenha imposi��o", argumentou Mendon�a. O governo trabalha com a estimativa de R$ 1,2 bilh�o de despesas com tr�s grandes benef�cios (aux�lio alimenta��o, aux�lio creche e aux�lio m�dico) de 2013 a 2015.

Mendon�a explicou que a proposta que est� em discuss�o vale apenas para os servidores civis do Poder Executivo. Mas lembrou que quando feita a conta incluindo os militares das For�as Armadas e sal�rios do Legislativo e do Judici�rio, a folha de pagamento prevista em rela��o ao PIB chega a 4,2% em 2016, 4,2% em 2017 e 4,1% em 2018 e 2019.


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