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Estado de Minas

Janot concorre a novo mandato na PGR, pedindo para terminar o que come�ou

O procurador-geral defendeu que as mudan�as estruturais realizadas permitiram que o Minist�rio P�blico enfrentasse a investiga��o com "profissionalismo"


postado em 29/06/2015 14:07 / atualizado em 29/06/2015 14:39

(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )

O primeiro debate entre candidatos ao cargo de Procurador-Geral da Rep�blica para os pr�ximos dois anos, realizado na manh� desta segunda, 29, teve a condu��o da Opera��o Lava Jato como ponto de maior pol�mica. Sob cr�ticas pela forma como guia o caso, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, defendeu sua atua��o e pediu votos � categoria para "terminar o que come�ou". Janot disse que o Pa�s vive um "grave momento" e falou em "descomunal caso de corrup��o", em refer�ncia ao esc�ndalo da Petrobras.

O procurador-geral defendeu que as mudan�as estruturais realizadas permitiram que o Minist�rio P�blico enfrentasse a investiga��o com "profissionalismo". "N�o foi e n�o est� sendo f�cil", afirmou Janot. O mandato do procurador-geral se encerra em setembro e a elei��o interna que define a lista tr�plice de candidatos a ser encaminhada � presidente Dilma Rousseff est� marcada para a primeira semana de agosto. A presidente escolhe ent�o um nome e o submete � aprova��o do Senado.

Candidato � vaga de Janot, Carlos Frederico Santos aproveitou o debate para refor�ar cr�ticas � forma de condu��o das investiga��es da Opera��o Lava Jato. Para ele, o procurador-geral poderia ter "amadurecido" mais as provas contra pol�ticos antes de apresentar o pedido de abertura de inqu�rito ao STF. "Por que levamos � Pol�cia Federal se poder�amos ter resolvido isso dentro da nossa casa?", perguntou o subprocurador, principal cr�tico � atual gest�o entre os candidatos.

Janot respondeu dizendo que a n�o apresenta��o do caso do Judici�rio poderia gerar "nulidade" do caso. O procurador-geral defendeu seu trabalho dizendo que a compet�ncia da Procuradoria-Geral para investigar pol�ticos "alcan�a a supervis�o de investiga��o criminal", ou seja, � preciso que haja uma supervis�o do Supremo. "Atos investigat�rios sem a supervis�o do STF s�o nulos", disse. "Prerrogativa de foro trata-se de inqu�rito judicial e n�o policial e o pr�prio Supremo reconhece que a aus�ncia de supervis�o dele retrata em nulidade", completou Janot.

O poder de investiga��o pr�prio do Minist�rio P�blico e uma maior independ�ncia em rela��o � Pol�cia Federal tamb�m foram bandeiras levantadas por Janot. "N�s temos agora a responsabilidade de criar o modelo para que possamos desenvolver com profissionalismo e objetividade nosso mister. (...) Temos que trabalhar para ter mais independ�ncia investigat�ria no que se refere coopera��o da Pol�cia Federal", completou o procurador. Nos primeiros dois meses de investiga��o de pol�ticos supostamente envolvidos na Lava Jato, PGR e PF tiveram desentendimentos que geraram adiamento de depoimentos marcados.

Janot disse que n�o poder� se ausentar de Bras�lia para fazer campanha em raz�o do momento vivido. "Volto � presen�a de voc�s porque pretendo terminar o que comecei. Estou pronto e firme para prosseguir no desafio. (...) Sem f�rmulas m�gicas e sem vender ilus�es pe�o seu voto para que possamos continuar avan�ando", completou o procurador-geral.

Entre os quatro candidatos, Janot e Frederico foram os dois com maior protagonismo no debate. Al�m deles, concorrem ao cargo os subprocuradores Raquel Dodge, que � vista como uma "opositora moderada" e M�rio Bonsaglia, que tem uma posi��o mais alinhada com a do procurador-geral. Durante o debate foram permitidas apenas perguntas dos procuradores, que poderiam faz�-las pessoalmente ou pela internet. N�o foram permitidas perguntas diretas de um candidato para o outro e cada um dos concorrentes respondia a todas as perguntas sorteadas. As perguntas ficaram mais voltadas para quest�es administrativas, por advirem do p�blico interno.


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