
O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, declarou, nesta ter�a-feira, em Belo Horizonte, que o argumento utilizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para arguir a inconstitucionalidade do financiamento de campanha por empresas � o argumento do PT. “� como se a gente estivesse votando uma esp�cie de anistia: 'Olha, n�s fizemos muitas coisas erradas, mas agora o STF veio e reconheceu que � inconstitucional e todos n�s estamos absolvidos'. N�o h� absolvi��o para ningu�m. Quem fez errado tem que pagar”, afirmou.
Ao se defender das criticas de ter interrompido o julgamento da a��o direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pela OAB quando j� havia entendimento majorit�rio de ser inconstitucional o financiamento de campanha por empresas, Gilmar Mendes declarou: “Meu pedido de vista foi normal, at� porque havia certo entusiasmo, uma certa precipita��o, e as consequ�ncias seriam graves para o sistema”. Segundo ele, se o Congresso Nacional aprovar o dispositivo votado em primeiro turno na C�mara dos Deputados, que explicita a possibilidade de empresas doarem para partidos pol�ticos, esse entendimento vai afetar o julgamento da Adin, pois haver� uma mudan�a no par�metro de controle.