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Estado de Minas

Dilma afirma que defender� seu mandato 'com unhas e dentes'

Indignada com o movimento que come�ou a ganhar corpo com o agravamento da crise pol�tica, Dilma chamou uma reuni�o de emerg�ncia no Pal�cio da Alvorada, � noite, com o Conselho Pol�tico do governo, formado por presidentes e l�deres de partidos da base na C�mara e no Senado


postado em 06/07/2015 20:49 / atualizado em 07/07/2015 07:57

(foto: Lula Marques/ Agência PT)
(foto: Lula Marques/ Ag�ncia PT)

A presidente Dilma Rousseff classificou nesta sgeunda-feira, 6, como "golpista" a prega��o por sua sa�da do governo e disse que defender� "com unhas e dentes" o mandato para o qual foi eleita. Um dia depois da conven��o do PSDB, na qual tucanos apostaram em novas elei��es antes de 2018, Dilma orientou ministros, presidentes de partidos, deputados e senadores da base aliada a afastarem com vigor a articula��o de advers�rios pelo impeachment, carimbando a iniciativa como "golpe".

"As pessoas que est�o fazendo dela��o premiada v�o ter de provar o que est�o falando", disse Dilma em conversas reservadas. Foi uma refer�ncia a depoimentos de empreiteiros que, presos pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, disseram ter dado dinheiro desviado da Petrobr�s para o PT e para as campanhas de Dilma e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Vou defender o meu mandato com unhas e dentes. Nada ficar� sem resposta."

Indignada com o movimento que come�ou a ganhar corpo com o agravamento da crise pol�tica, Dilma chamou uma reuni�o de emerg�ncia no Pal�cio da Alvorada, � noite, com o Conselho Pol�tico do governo, formado por presidentes e l�deres de partidos da base na C�mara e no Senado. N�o foi s�: convocou os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Lu�s In�cio Adams (Advocacia-Geral da Uni�o) para explicar aos aliados, "ponto por ponto", a manobra or�ament�ria que ficou conhecida como "pedalada fiscal".

"Todos n�s achamos que (o impeachment) � algo impens�vel para o momento atual", afirmou o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB e � articulador pol�tico do Pal�cio do Planalto. "Eu vejo essa prega��o com muita preocupa��o. N�s n�o podemos ter a essa altura, no momento em que o Pa�s tem grande repercuss�o internacional, uma tese dessa natureza sendo patrocinada por diversos setores."

Al�m do PSDB do senador A�cio Neves (MG), reconduzido no domingo � presid�ncia do partido, uma ala do PMDB flerta com a oposi��o e tamb�m prega o afastamento de Dilma, sob o argumento de que ela n�o tem mais condi��es pol�ticas para governar.

H�, por�m, divis�es em todos os partidos que defendem a interrup��o do mandato de Dilma. Setores do PMDB torcem para que o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) rejeite as contas do governo em raz�o da "pedalada fiscal". Nesse caso, mesmo se o desfecho no Congresso seja a aprova��o do impeachment, Temer assumiria o cargo. Se, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatar o pedido feito pelo PSDB e considerar que houve abuso do poder econ�mico e pol�tico nas elei��es, como alega o partido de A�cio, a chapa Dilma-Temer perde o mandato.

Temer disse desconhecer que setores do PMDB estejam namorando o PSDB, com o objetivo de sondar os tucanos para um poss�vel apoio ao governo caso Dilma seja obrigada a se afastar. "A presidente est� tranquila. Podemos ter uma pequena crise pol�tica, dificuldades econ�micas, mas o que n�o se quer � uma crise institucional", afirmou o vice-presidente. "Levar adiante uma ideia de impedimento da presidente da Rep�blica poderia revelar uma crise institucional, que � indesej�vel para o Pa�s."

Antes de entrar para a reuni�o com o Conselho Pol�tico, no Alvorada, o ministro Nelson Barbosa disse que n�o houve ilegalidade no epis�dio sob an�lise do TCU. "Todas as opera��es que foram feitas est�o de acordo com a lei e j� foram objeto at� de aprova��o pelo TCU em exerc�cios anteriores", insistiu Barbosa.


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