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Estado de Minas

Odebrecht diz que Moro 'confunde pris�o processual com pr�-julgamento'


postado em 08/07/2015 20:31 / atualizado em 08/07/2015 21:05

S�o Paulo, Bras�lia e Curitiba, 08 - A empreiteira Odebrecht disse que o juiz S�rgio Moro 'confunde pris�o processual com pr�-julgamento'. Em resposta � peti��o do juiz da Lava Jato ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Regi�o (TRF4), em que Moro pontua os motivos que o levaram a decretar a pris�o preventiva de Marcelo Odebrecht, a maior empreiteira do Pa�s afirma que "o teor do of�cio revela profundo desconhecimento do tamanho e da estrutura descentralizada do grupo Odebrecht, com seus 15 neg�cios distintos, que possuem lideran�as claramente definidas e governan�as pr�prias, al�m de mais de 100 empresas. O tamanho do grupo por si s� j� torna imposs�vel que seu Diretor Presidente possa comandar de perto tantos assuntos. A Odebrecht reitera ainda que considera as medidas desnecess�rias e ilegais, diante da inexist�ncia de qualquer fato novo depois de mais de um ano de in�cio da Opera��o Lava Jato."

Na peti��o, o juiz afirmou que 'a Odebrecht utiliza-se, para a pr�tica dos crimes, de empresas e contas de fachada, movendo-se no mundo das sombras'. O juiz ressaltou que se Odebrecht n�o concordasse com os crimes, 'seria de se esperar a apura��o interna dos fatos, a demiss�o dos subordinados e busca de acordos de leni�ncia'.

Quanto aos fundamentos da preventiva, o juiz pondera que o principal deles, em rela��o a executivos da Odebrecht, consiste no risco � ordem p�blica, 'tanto caracterizado pela gravidade em concreto dos crimes em apura��o como pelo risco de reitera��o delitiva'.

O juiz conclui que a preventiva � 'aplica��o pura e ortodoxa da lei, pois a medida mais grave �, infelizmente, necess�ria para interromper o ciclo delitivo e interromper a sangria aos cofres p�blicos'.

Odebrecht foi preso preventivamente no dia 19 de junho pela Erga Omnes, 14.ª etapa da Opera��o Lava Jato. A for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal e da Pol�cia Federal suspeita que o empres�rio est� envolvido em crimes de corrup��o, lavagem de dinheiro, cartel e organiza��o criminosa no esquema de propinas que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014.

O habeas corpus em favor do empres�rio � subscrito por um grupo de prestigiados advogados criminais, habituados a grandes demandas nos tribunais do Pa�s, entre eles Dora Cavalcanti e Augusto de Arruda Botelho. O pedido de habeas est� sob crivo do desembargador federal convocado Nivaldo Brunoni, relator. Ele primeiro pediu informa��es a Moro.


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