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Estado de Minas

Cardozo diz que nunca foi pressionado para interferir em investiga��es


postado em 15/07/2015 17:19 / atualizado em 15/07/2015 17:30

(foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira / C�mara dos Deputados)

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse na tarde desta quarta-feira, que nunca recebeu press�o da presidente Dilma Rousseff para interferir em qualquer investiga��o. Cardozo declarou aos deputados da CPI da Petrobras que o dia em que a presidente n�o o quiser no Minist�rio, ele sair� e ficar� "na trincheira do cidad�o comum".

O ministro comentou que a corrup��o � um fen�meno hist�rico no Brasil, que come�a no s�culo 16. "O sistema pol�tico brasileiro � uma das principais causas da corrup��o", concluiu.

Cardozo negou que encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e com a presidente Dilma na cidade do Porto, em Portugal, tenha sido para tratar da Opera��o Lava-Jato. Segundo ele, o teor da conversa foi o reajuste do Judici�rio e outros ministros do STF sabiam do jantar com a presidente. "Foi uma situa��o absolutamente p�blica", refor�ou.

Sobre as cr�ticas que vem sofrendo, o ministro respondeu: "Quem n�o quer sofrer ataques, que n�o entre na vida p�blica. Quem est� na chuva � para se molhar".

Vazamentos

O ministro da Justi�a condenou os vazamentos ilegais de informa��es sobre as investiga��es da Opera��o Lava-Jato. Cardozo disse que vazamentos geram situa��es nocivas. "Acho lament�vel que muitas vezes algumas pessoas s�o atingidas em sua honra", afirmou.

Ele lembrou que as dela��es premiadas n�o s�o "senten�as condenat�rias" e que os delatores podem mentir. "O que ele diz n�o tem valor probat�rio", destacou.

O ministro ponderou que algumas informa��es das investiga��es s�o do pr�prio juiz S�rgio Moro, que resolve divulg�-las, mas outras s�o completamente ilegais. Ele disse que sempre que h� vazamentos ilegais, � determinada a abertura de inqu�rito. "Acho inaceit�vel que se vaze informa��o".

Odebrecht


Cardozo disse ainda que "s� nas ditaduras advogados n�o podem ser recebidos" pelo Minist�rio da Justi�a. "Repilo com veem�ncia aqueles que acham que � indevido", respondeu.

Cardozo foi questionado sobre o encontro com advogados da Odebrecht no Minist�rio da Justi�a. Ele explicou que os defensores fizeram reclama��es de situa��es indevidas e que a reuni�o se deu dentro da compet�ncia do Minist�rio. "N�o receber advogados � viola��o da lei", justificou.

Cardozo defendeu o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais e disse que o atual sistema sustenta o ciclo da corrup��o no Pa�s. "N�o podemos ser complacentes com a corrup��o, venha de onde ela vier".

O ministro disse ainda que os corruptos devem ser punidos. "Se eventualmente um militante, ou um ou outro dirigente cometeu equ�voco, tem que pagar o pre�o. Temos que parar com a mania de proteger os amigos e pedir a puni��o dos inimigos", sustentou.

Ele disse que frequentemente se re�ne com autoridades, entre eles o procurador-geral Rodrigo Janot. O ministro disse que, nos �ltimos meses, se encontrou pelo menos cinco vezes com Janot para tratar de diversos assuntos.


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