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Estado de Minas

Cunha: 'Tem um bando de aloprados no Planalto que vive de criar constrangimentos'


postado em 17/07/2015 13:07 / atualizado em 17/07/2015 13:27

Bras�lia - Se dizendo "indignado, muito indignado" com o que chamou de "orquestra��o pol�tica" para derrot�-lo, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou haver no Pal�cio do Planalto "um bando de aloprados" que, segundo ele, "vive de criar constrangimentos".

"O governo faz tudo para me derrotar", afirmou Cunha em quase uma hora de entrevista na manh� desta sexta-feira, 17,. "O governo sempre me viu como uma pedra no sapato. O governo n�o me queria, nunca me quis e n�o me quer como presidente da C�mara. O governo n�o me engole", disse o presidente da C�mara.

Cunha se disse v�tima de persegui��o do governo em conjunto com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. "A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) escolheu a mim porque mais de um delator me citou", afirmou, reiterando a acusa��o de que Janot pressionou o lobista Julio Camargo a mudar seu depoimento. Na quinta-feira, 16, Camargo disse que Cunha pediu propina de US$ 5 milh�es. A PGR se manifestou em nota na quinta dizendo n�o ter inger�ncia sobre os depoimentos � Justi�a Federal.

O presidente da C�mara disse lhe causar estranheza o fato de a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o senador Delc�dio Amaral (PT-MS) tamb�m serem citados por delatores e n�o serem objeto de inqu�ritos. "Seletivamente, est�o pegando as coisas do senhor Youssef (o doleiro Alberto Youssef) e colocando prefer�ncia", disse. "Se fosse dar valor � declara��o do Youssef, tinha que ter aberto inqu�rito contra a presidente Dilma, contra o ministro Mercadante". Segundo Cunha, "falta gente naquela cadeia ainda".

Cunha ainda n�o foi denunciado pela PGR, mas disse preferir que isso aconte�a logo. Para o peemedebista, Janot "est� a servi�o do governo". Cunha apresentou documentos que, segundo ele, mostram que o governo est� atuando no desarquivamento de inqu�ritos contra ele e promovendo uma "devassa fiscal" em sua vida. "H� a� um �nimo persecut�rio", afirmou. "� um constrangimento a um chefe de Poder."

"A partir de hoje, me considero com rompimento pessoal com o governo", disse. "Essa lama, eu n�o vou aceitar estar junto dela", disse Cunha. Ele disse que n�o conduzir� a presid�ncia da C�mara como palanque, mas admitiu, por exemplo, que autorizar� a instala��o de CPIs que desgastam o governo, como a do BNDES e a dos fundos de pens�o.

Embora negue, Cunha deve promover a convoca��o de ministros petistas � CPI da Petrobras. Ele negou, por�m, estar fazendo uma declara��o de guerra ao governo. "N�o fa�o declara��o de guerra a ningu�m".


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