
O governador do estado de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta ter�a-feira n�o saber o que significa a sigla “GA” encontrada em mensagens no celular do presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, preso na Opera��o Lava-Jato.
“Primeiro, eu n�o sei esse GA o que que �. Segundo, n�o tenho a menor ideia do que seja essa cita��o. N�s tivemos uma reuni�o, da qual participou Marcelo Odebrecht, aqui no Pal�cio dos Bandeirantes, agendada a pedido dele, na qual o tema foi – isso no ano passado – a quest�o da �gua, do re�so”, disse Alckmin na sede do governo. “[Houve] outros temas: metr�, obras, de participa��es [da empresa] em S�o Paulo”, acrescentou.
O juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelas investiga��es da Opera��o Lava-Jato, pediu hoje aos advogados do presidente da Odebrecht que prestem esclarecimentos sobre o conte�do de mensagens interceptadas pela Pol�cia Federal (PF) no aparelho celular do executivo. No despacho, Moro pediu aos advogados para explicarem o conte�do das mensagens, antes de ele extrair poss�veis “consequ�ncias jur�dicas” da interpreta��o dos escritos. Segundo os delegados, Marcelo tentou atrapalhar as investiga��es.
Durante as investiga��es, a PF interceptou as seguintes anota��es no celular do presidente: “MF/RA: n�o movimentar nada e reembolsaremos tudo e asseguraremos a fam�lia. Vamos segurar at� o fim. Higienizar apetrechos MF e RA. Vazar doa��o campanha. Nova nota minha m�dia? GA, FP, AM, MT, Lula? E Cunha?”
Alckmin disse que a Odebrecht � s�cia da Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) em uma empresa de re�so de �gua, a Aquapolo. “N�s temos uma empresa feita antes do meu governo, chamada Aquapolo, que metade � Odebrecht, metade � Sabesp. Exclusiva para re�so de �gua. N�s estamos tentando colocar mais ind�stria no re�so, para sair de �gua da Sabesp”.
Com Ag�ncia Brasil