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Estado de Minas

Deputados reagem a acusa��es de lobby e "barganhas nojentas"

L�der do governo, Durval �ngelo cobra de Sargento Rodrigues (PDT) os nomes dos parlamentares que, segundo den�ncia do pedetista, negociam cargos e fazem barganhas para obter vantagens


postado em 22/07/2015 06:00 / atualizado em 22/07/2015 08:04

Para o líder do Governo, Durval Ângelo, Sargento Rodrigues não deveria ter generalizado suas denúncias(foto: Sarah Torres/ALMG 19/4/15)
Para o l�der do Governo, Durval �ngelo, Sargento Rodrigues n�o deveria ter generalizado suas den�ncias (foto: Sarah Torres/ALMG 19/4/15)

O texto em que o deputado Sargento Rodrigues (PDT) afirma que muitos integrantes do Legislativo recebem sem comparecer �s sess�es plen�rias, fazem lobby e “barganhas nojentas”, negociam cargos e benesses junto ao governo causou revolta entre os colegas, que criticam o parlamentar por “generalizar as acusa��es”. O l�der do governo, deputado federal DurvalAngelo (PT), cobrou os nomes dos deputados que se utilizam desse expediente denunciado por Rodrigues. “Ele devia dizer os nomes de quem ele acusa. Seria mais correto”, defende Durval. A Mesa Diretora da Assembleia n�o quis se pronunciar sobre o assunto, alegando ser uma opini�o pessoal do parlamentar. Sargento Rodrigues reafirmou nessa ter�a-feira (21) todo o teor do artigo e disse que sua fala foi um “desabafo”. At� a tarde dessa ter�a-feira, o texto do deputado tinha 17,4 mil visualiza��es no Facebook.


Para o l�der do governo, apesar do mal-estar criado entre os integrantes do Parlamento por causa do texto, o deputado tem o direito de se expressar. “O deputado n�o pode ser constrangido na palavra e no voto. Essa imunidade, prevista na Constitui��o e que ele critica, � a que garante a ele falar o que quiser, inclusive fazer essa generaliza��o que uma institui��o como o Legislativo n�o merecia”, afirma. Uma das cr�ticas feitas pelo deputado Sargento Rodrigues, no texto “Legislar ou prostituir”, publicado em seu site e nas redes sociais, � que muitos buscam o cargo apenas para ter imunidade parlamentar.


Durval tamb�m rebateu as cr�ticas do deputado sobre negocia��es com o governo, envolvendo cargos e favores, para a aprova��o de projetos do interesse do Executivo. Segundo ele, elas aconteciam no governo passado e envolviam o bloco parlamentar a que ele fazia parte. “O atual bloco governista n�o faz esse tipo de acordo. A �nica garantia dada pelo governo � o pagamento das emendas parlamentares aprovadas no or�amento do estado, um direito dos deputados”, disse Durval.


O deputado Sargento Rodrigues afirmou ainda em seu texto que muitos colegas transformam o exerc�cio da atividade parlamentar em “bico” e comparecem ao Legislativo na “hora e o dia que bem entender”. “A obriga��o de votar ou n�o uma mat�ria est� atrelada ao seu “bel prazer”, ou melhor, de que forma vou tirar proveito em votar com o Poder Executivo ou n�o”, afirma o parlamentar. Rodrigues se elegeu deputado pela primeira vez em 1998, depois de despontar como um dos l�deres da greve da Pol�cia Militar em 1997, e foi nas elei��es passadas o quinto deputado mais bem votado do estado, com 98,8 mil votos. Durante os governos tucanos fez parte da base governista. Na gest�o Pimentel, integra a oposi��o.


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