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Estado de Minas

Com apoio da Su��a, Lava Jato avan�a sobre n�cleo pol�tico e setor el�trico

Investigadores v�o ampliar a devassa em contratos a outras �reas dos governos Luiz In�cio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014)


postado em 26/07/2015 09:07 / atualizado em 26/07/2015 09:47

A condena��o de executivos da Camargo Corr�a e a den�ncia formal contra os presidentes e ex-dirigentes das duas maiores empreiteiras do pa�s, Odebrecht e Andrade Gutierrez, abrem nova fase das investiga��es da Opera��o Lava Jato. A investiga��o se aproxima de PT e PMDB como integrantes importantes do esquema de corrup��o, em conluio com o comando do cartel empresarial, que fatiava obras da Petrobras mediante o pagamento de propina desde 2004.

Com a chegada dos primeiros documentos oficiais da Su��a, ap�s acordo de coopera��o internacional entre autoridades brasileiras e su��as, a for�a-tarefa de procuradores da Lava Jato acredita ter aberto "uma janela" nas apura��es que levar�o � comprova��o do uso de contas secretas dos quatro n�cleos do esquema: empresarial, pol�tico, de operadores financeiros e de agentes p�blicos.

Al�m de chegar �s contas secretas das empreiteiras, dos pol�ticos, dos dirigentes da Petrobras e dos operadores de propina, os investigadores v�o ampliar a devassa em contratos, antes centrada na estatal, a outras �reas dos governos Luiz In�cio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014). Uma das prioridades � o setor energ�tico e envolve as obras de grandes usinas, como Belo Monte, no Par�, e Angra 3, que tiveram investimentos bilion�rios.

As dela��es de dois executivos da Camargo Corr�a, que confessaram "carteliza��o" e pagamentos de propina nessas obras, refor�aram as suspeitas levantadas ap�s o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa confirmar que o esquema de propina era generalizado. Primeiro delator da Lava Jato, Costa era sustentado no cargo por um cons�rcio entre PP, PMDB e PT e confessou ter agido em nome desses partidos. "Temos elementos para apontar que o esquema de cartel e corrup��o foi al�m da Petrobr�s", afirmou o procurador regional da Rep�blica Carlos Fernando Lima, um dos integrantes da Lava Jato.

A senten�a dos tr�s executivos da Camargo Corr�a, Dalton dos Santos Avancini (ex-presidente), Eduardo Leite (ex-vice-presidente) e Jo�o Ricardo Auler (ex-presidente do Conselho de Administra��o), na �ltima semana, foi a primeira condena��o do n�cleo empresarial do esquema. "No per�odo compreendido entre 2004 e 2014, uma grande organiza��o criminosa estruturou-se com a finalidade de praticar delitos no seio e em desfavor da Petrobr�s", sustenta o MPF. Um preju�zo de pelo menos R$ 19 bilh�es.

Segundo a for�a-tarefa da Lava Jato, o n�cleo empresarial, em conluio com o n�cleo pol�tico, detinha o comando do esquema. Por meio dessa uni�o, houve uma sistematiza��o da corrup��o, � partir do maior caixa de investimentos do governo federal, a Petrobras, nas demais esferas. Avancini e Leite foram condenados pelo juiz da 13.ª Vara Federal, em Curitiba, S�rgio Moro, que conduz os processos em primeiro grau da Lava Jato, a 15 anos e dez meses de reclus�o, mas como fizeram dela��o premiada foi concedido a eles o direito ao regime de pris�o domiciliar. Auler pegou nove anos e seis meses de reclus�o.


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