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Estado de Minas

PT dava 'algum suporte' a esquema de corrup��o na Petrobras, diz delator


postado em 30/07/2015 14:07 / atualizado em 30/07/2015 14:43

O novo delator da Opera��o Lava-Jato, o lobista M�rio G�es, declarou � for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato que o PT dava 'algum suporte' ao esquema de corrup��o na Petrobras. Apontado como operador de propinas da Diretoria de Servi�os da Petrobras, ele afirmou que usava suas empresas Riomarine e Phad Corporation para receber valores do ex-gerente de Engenharia da estatal Pedro Barusco.

"Nessa �poca (por volta de 2003 ou 2004), Pedro Barusco prop�s ao declarante que utilizasse a sua empresa a Riomarine, que era bastante conhecida e respeitada no mercado, para que ele pudesse receber suas comiss�es junto aos neg�cios em que ele tinha alguma rela��o", transcreveu a Pol�cia Federal.

Preso preventivamente em Curitiba, frente a frente com o juiz federal S�rgio Moro, em duas ocasi�es, M�rio G�es chorou. Em depoimento � PF, j� no �mbito do acordo de colabora��o premiada, M�rio G�es afirmou � Pol�cia Federal que Pedro Barusco lhe disse que j� teria 'outros esquemas da mesma natureza com outras empresas'.

Ele contou que 'se mostrou inicialmente preocupado com a proposta, embora j� sentisse que havia alguma atua��o de Barusco nesse sentido h� algum tempo'.

M�rio G�es declarou que o ex-gerente de Engenharia da Petrobras 'gostava mais de jantares, cabendo a Barusco de fato atuar na gest�o das atividades da Diretoria de Servi�os, resolvendo as coisas'.

Segundo o delator, Barusco o tranquilizou dizendo que haveria outras pessoas envolvidas no esquema e que o 'Partido dos Trabalhadores estaria dando algum tipo de suporte a essa atividade'.

M�rio G�es est� preso desde fevereiro de 2015. Ele explicou � for�a-tarefa da Lava-Jato que 'desde o in�cio a divis�o dessa comiss�o era feita da seguinte forma, o valor era dividido por seis ou por sete'.

Ele n�o soube dizer 'ao certo porque �s vezes era de uma forma ou de outra', mas incluiu o nome do ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque como um dos benefici�rios do dinheiro.

"Quando a divis�o era por seis, Barusco dizia que duas partes seriam para Renato Duque, duas para o pr�prio Barusco, uma para o declarante", registrou a Pol�cia Federal.

A sexta parte era dividida no porcentual de 60% para Barusco e 40% para o pr�prio G�es, ele disse. Nas vezes em que a divis�o era por sete, M�rio G�es n�o soube para quem iria a s�tima parte. "Quanto ao valor destinado ao partido (PT), Barusco dizia que era ‘uma outra parte’, sendo que o declarante nunca participou e preferia n�o saber de tal assunto."

O PT tem reiterado que todos os valores que o partido arrecada t�m origem l�cita, s�o contabilizados e declarados � Justi�a eleitoral.


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