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Estado de Minas

Delator diz que 'poderosos e partido do governo' se beneficiavam de esquema


postado em 31/07/2015 10:07 / atualizado em 31/07/2015 10:16

S�o Paulo - Em sua dela��o premiada, o lobista M�rio G�es disse � Pol�cia Federal que achava que nunca teria problemas decorrentes da atividade il�cita que confessou ter praticado porque "pessoas poderosas e at� o partido do governo" estariam sendo beneficiados do esquema. O delator n�o especificou quem seriam os "poderosos".

G�es � apontado pela for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato como operador de propinas de empreiteiras junto � Diretoria de Servi�os da Petrobras, cujos benefici�rios finais eram o diretor Renato Duque e o gerente Pedro Barusco, segundo os investigadores.

A afirma��o foi feita quando G�es explicava por que havia envolvido o filho, que aparece como s�cio de uma das empresas usadas pelo lobista no esquema de neg�cios il�citos.

Ele afirma que "nunca imaginou que pudesse ocorrer algum problema quanto a essa atividade ligada a Pedro Barusco, uma vez que segundo ele pessoas poderosas e at� o partido do pr�prio governo estariam sendo beneficiados por esse esquema".

M�rio G�es est� preso desde fevereiro de 2015. Os termos da sua dela��o premiada foram homologados na quinta-feira, 30, pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es penais da Opera��o Lava Jato.

O novo delator da Lava Jato j� prestou 13 depoimentos, nos quais apontou valores pagos por empreiteiras ao gerente da diretoria de Servi�os da Petrobras e indicou os caminhos do dinheiro il�cito.

Ele admitiu que usou suas empresas, a RioMarine e a Phad Corporation, para repasse de propinas e lavagem de dinheiro da empreiteira Andrade Gutierrez para a Diretoria de Servi�os da Petrobras.


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