
Investigado por suposto envolvimento no esquema de corrup��o da Petrobras, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preferiu n�o comentar a pris�o do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu. Cunha, que passou o dia no Rio de Janeiro, chegou � C�mara no in�cio da noite desta segunda-feira.
"Essa coisa eu prefiro n�o comentar. Acho que a vida segue, as institui��es funcionam. Deixa ver o que acontece. Prefiro n�o falar. N�o tem sentido", afirmou Cunha, que tem procurado n�o comentar assuntos relacionados � Lava-Jato.
Ele tamb�m n�o quis comentar a resposta dada pelo juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava-Jato, a respeito da reclama��o que fez no Supremo Tribunal Federal por entender que teve seu foro privilegiado desrespeitado. Moro disse que a reclama��o � "manifesto erro".
Em of�cio ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, o juiz da Lava-Jato esclareceu que o nome do deputado foi mencionado nos autos de uma das a��es penais sob sua guarda, desmembrada com autoriza��o da pr�pria Corte m�xima. "O foro por prerrogativa de fun��o n�o outorga ao titular o direito de n�o ter sequer o seu nome pronunciado por quem quer que seja, m�xime por testemunhas ou acusados colaboradores em investiga��es ou processos previamente desmembrados pelo Supremo Tribunal Federal".
"N�o tenho capacidade t�cnica nem autoriza��o do meu advogado para comentar", afirmou o presidente da C�mara. Em depoimento no Paran�, o lobista Julio Camargo acusou Cunha de cobrar propina de US$ 5 milh�es no esquema de corrup��o da Petrobras. Cunha nega.