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Estado de Minas

Delator entrega contas no exterior

Operador de propinas na Diretoria de Servi�os da Petrobras, M�rio G�es repassou � Lava-Jato dados de movimenta��o banc�ria entre 2011 e 2014


postado em 07/08/2015 15:19 / atualizado em 07/08/2015 15:47

S�o Paulo e Curitiba – O lobista M�rio G�es, um dos delatores da Opera��o Lava-Jato, entregou � Justi�a Federal documentos que podem corroborar as declara��es feitas em seu acordo de dela��o premiada. M�rio G�es � apontado como operador de propinas na Diretoria de Servi�os da Petrobras, cota do PT na estatal.

O executivo anexou aos autos do processo que responde por corrup��o e lavagem de dinheiro o cart�o de abertura da offshore Maranelle Investments S.A., titular da conta Maranelle Investments S.A. mantida junto da Lombard Odier, Su��a. Ele tamb�m entregou � Lava-Jato detalhamento de movimenta��o da conta no per�odo de 9 de dezembro de 2011 a 25 de novembro de 2014 e um contrato entre Zagope Angola - Constru��es e Engenharia S.A. e Phad Corporation.

Em julho, um laudo cont�bil-financeiro elaborado por peritos criminais da Pol�cia Federal revelou que entre 2003 e 2014 foram movimentados R$ 220 milh�es, em valores brutos, em contas de M�rio G�es.

Os peritos indicaram que a movimenta��o financeira nas contas do operador de propinas e das empresas ligadas a ele (Riomarine Oil e G�s Engenharia e Empreendimentos LTDA e Mago Consultoria S/C LTDA), se acentuou a partir do bi�nio 2008/2009. Investigadores da Lava-Jato suspeitam que a Riomarine � uma empresa de fachada, usada para 'esquentar' dinheiro de propina em contratos frios de consultoria.

Os novos documentos agora entregues pelo pr�prio M�rio G�es podem ajudar os investigadores da Lava-Jato a descobrir os benefici�rios de propinas e da lavagem de dinheiro desviado da Petrobras. A conta Maranelle, controlada por M�rio G�es, era uma das que ele utilizava para recebimento de propinas no exterior.

Em dela��o premiada, o lobista confirmou que usou suas empresas, a RioMarine e a Phad Corporation, para repasse de propina e lavagem de dinheiro da empreiteira Andrade Gutierrez. Ele decidiu contar o que sabe sobre o esquema de corrup��o na estatal em troca de benef�cios, como redu��o de pena. M�rio G�es foi preso em 5 de fevereiro deste ano e teve a preventiva transformada em regime domiciliar ap�s firmar o acordo de dela��o.

Em relat�rio de An�lise de Material de Inform�tica, subscrito por peritos da Pol�cia Federal em 19 de julho, aponta 'ind�cios de pagamento de vantagens il�citas a Pedro Barusco (ex-gerente da Petrobras) junto a Phad Corporation pela Zagope Angola Engenharia e Constru��o, empresa ligada a Andrade Gutierrez'. Barusco � um dos delatores do esquema de corrup��o e propina instalado na estatal e desbaratado pela for�a-tarefa da Lava-Jato.


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