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Estado de Minas

Cunha nega ter influenciado pedido da C�mara para anular provas da Lava-Jato


postado em 09/08/2015 21:31 / atualizado em 09/08/2015 22:05

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou ter influenciado o pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para invalidar as provas obtidas contra ele. "N�o orientei qualquer a��o, at� porque n�o preciso que a minha defesa seja feita por algu�m que n�o seja o meu advogado", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

O STF recebeu na sexta, um pedido da C�mara para invalidar documentos apreendidos na Casa em maio, em uma a��o que tinha Cunha como alvo. O pedido � assinado pelo advogado-geral da Uni�o substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, em nome da Casa Legislativa.

Cunha disse que a atua��o da AGU independe de recomenda��o ou autoriza��o da C�mara, mas que a rea��o "deveria ter sido feita em defesa da imunidade parlamentar, n�o em defesa minha, da qual n�o preciso", escreveu.



A apreens�o de documentos foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, no relator da Lava-Jato no STF, no dia 4 de maio a pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). A a��o tinha como alvo Cunha, que est� entre os 50 pol�ticos investigados na Lava Jato perante o Supremo. Investigadores buscavam provas de que o presidente da C�mara � o verdadeiro autor de requerimentos criados para amea�ar empresas que teriam suspendido o pagamento de propina em um contrato de navio-plataforma com a Petrobr�s.

Ainda no Twitter, Cunha comentou a demora no ingresso da a��o, apenas tr�s meses depois de os documentos terem sido apreendidos. "Com rela��o � a��o proposta pela AGU em defesa da C�mara, estranho que isso tenha sido feito 3 meses depois do evento ter ocorrido", comentou. O presidente da C�mara disse que a AGU faz a advocacia institucional da Casa Legislativa e disse que "deveria mesmo ter agido quando do ocorrido na C�mara", mas lembrou que nada foi feito � �poca. "Porque ser� que levaram 3 meses para fazer isso?", indagou.

O parlamentar disse ter estranhado a a��o da AGU, lembrando que na �ltima semana o �rg�o ingressou com outra a��o no Supremo, contr�ria � vota��o das contas dos ex-presidentes, na C�mara dos Deputados. "Estranho depois do ocorrido na sexta com rela��o � a��o feita pela AGU contra a C�mara, patrocinando uma senadora, a AGU ter se lembrado disso", ironizou. "Muito estranha a atua��o da AGU, c�lere onde n�o deveria ter atuado e lenta aonde tinha a obriga��o de atuar", completou.


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