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Estado de Minas

Para preservar mandato, Dilma tenta recompor a base aliada

Hoje � noite, ocorre o primeiro dos encontros com a base aliada, a presidente se reunir� com senadores em jantar no Pal�cio da Alvorada, para pedir o apoio da Casa


postado em 10/08/2015 08:47

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(foto: Evaristo Sá/AFP Photo)
(foto: Evaristo S�/AFP Photo)

Em meio � maior crise pol�tica dos dois mandatos, a presidente Dilma Rousseff tenta recompor a base aliada e ensaia uma rea��o para esta semana. A reforma ministerial est� descartada para os pr�ximos dias, segundo o ministro da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, embora interlocutores reconhe�am a necessidade de fazer mudan�as na Esplanada para garantir a governabilidade. A expectativa � que as altera��es no primeiro escal�o sejam feitas depois que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, apresentar ao Supremo Tribunal Federal as den�ncias contra pol�ticos envolvidos na Lava-Jato. Segundo Edinho Silva, o governo reconhece a crise e aposta no di�logo para superar as dificuldades.

As declara��es foram feitas na noite desse domingo (9), pouco depois das 23h, no fim do encontro que reuniu, no Pal�cio da Alvorada, ministros e l�deres da coordena��o pol�tica do governo. A reuni�o, que normalmente ocorre nas manh�s de segunda-feira, foi antecipada em fun��o da viagem que a presidente faz nesta segunda-feira a S�o Lu�s, no Maranh�o — estado que lhe deu a margem mais folgada de votos na reelei��o do ano passado —, para entregar novas unidades do Programa Minha Casa Minha Vida.

Participaram do encontro na noite desse domingo (9), al�m de Edinho, o vice-presidente Michel Temer, os l�deres do governo na C�mara dos Deputados, Jos� Guimar�es (PT-CE), e no Congresso, Jos� Pimentel (PT-CE) e mais 13 ministros, incluindo Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a).

Neste segunda-feira � noite, ocorre o primeiro dos encontros com a base aliada, a presidente se reunir� com senadores em jantar no Pal�cio da Alvorada, para pedir o apoio da Casa. Ao longo da semana, a presidente pretende conversar individualmente com cada um dos l�deres dos partidos que declararam apoio ao governo no in�cio do mandato, incluindo PDT e PTB, que na �ltima semana anunciaram rompimento com o Pal�cio do Planalto.

O governo precisa lidar esta semana com as “pautas-bomba” em vota��o no Congresso, que colocam em risco o ajuste fiscal, com o esfacelamento da base aliada, o enxugamento de minist�rios e as manifesta��es contra seu governo previstas para o pr�ximo domingo.

Pauta-bomba

A aposta no Senado � uma tentativa de a presidente de manter-se viva na condu��o do pa�s. Embora haja a perman�ncia dos esfor�os para reconstruir a base na C�mara, o Planalto sabe que precisar� muito dos senadores nesta fase aguda da crise. Tudo o que os deputados votam — projetos do ajuste, aumentos salariais, contas de governo e at� uma poss�vel abertura de processo de impeachment — precisa ser referendado pelos senadores. Na noite de quinta-feira, Dilma teve uma reuni�o a s�s com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir ajuda.


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