A construtora Odebrecht classificou as a��es da Pol�cia Federal, no �mbito da Opera��o Fair Play, como "injustific�veis". Por meio de nota, a empresa reconheceu que sua sede no Rio de Janeiro, e os escrit�rios de S�o Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Bras�lia s�o alvo de buscas e apreens�es. Maior construtora do Pa�s, a Odebrecht foi a respons�vel por quatro est�dios da Copa.
Por meio de nota, a Odebrecht disse que "tem convic��o da plena regularidade e legalidade do referido projeto. A CNO (Construtora Norberto Odebrecht) reafirma, a bem da transpar�ncia, que sempre esteve, assim como seus executivos, � disposi��o das autoridades para prestar esclarecimentos e apresentar documentos sempre que necess�rio".
Os investigadores suspeitam de fraude na concorr�ncia internacional que viabilizou a parceria p�blico-privada para a obra da Arena Pernambuco firmada entre o Estado e a Odebrecht em fevereiro de 2010. A suspeita � a exist�ncia de um esquema de superfaturamento de R$ 42 milh�es nas obras da Arena Pernambuco.
A a��o, batizada de Fair-Play, remete � abertura da Copa das Confedera��es no Brasil, em 2013, quando o presidente da Fila, Joseph Blatter, pediu fair-play (conduta leal, respeito) � torcida enquanto a presidente Dilma Rousseff era vaiada no est�dio Man� Garrincha, em Bras�lia.
A empreiteira tamb�m � alvo da Opera��o Lava-Jato, que apura cartel e corrup��o na Petrobras. H� suspeitas, segundo os investigadores, de que uma organiza��o criminosa foi montada para corromper agentes p�blicos com vistas a favorecer a construtora na licita��o para o empreendimento e viabilizar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).