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Estado de Minas

Odebrecht � alvo de a��o da PF contra superfaturamento em obra de est�dio da Copa


postado em 14/08/2015 11:31 / atualizado em 14/08/2015 12:28

Bras�lia - A Pol�cia Federal faz nesta sexta-feira opera��o contra um esquema de superfaturamento nas obras da Arena Pernambuco, na Grande Recife, a cargo da Odebrecht, empreiteira que tamb�m � alvo da Opera��o Lava Jato, que investiga cartel e corrup��o na Petrobras.

Na a��o, batizada de Fair Play, est�o sendo cumpridos dez mandados de busca e apreens�o em Pernambuco, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal. A Pol�cia Federal vasculha endere�os da Odebrecht e o escrit�rio de parceria p�blico-privada do Governo de Pernambuco.

Os agentes tamb�m est�o em endere�os de outras empresas e �rg�os, em busca de contratos para compar�-los com os da Arena Pernambuco. O nome da opera��o remete � abertura da Copa das Confedera��es no Brasil, em 2013. Na ocasi�o, o presidente da Fila, Joseph Blatter, pediu fair-play (conduta leal, respeito) � torcida que vaiava a presidente Dilma Rousseff no Man� Garrincha, em Bras�lia.

Maior construtora do Pa�s, a Odebrecht foi a respons�vel por quatro est�dios da Copa. A obra da Arena Pernambuco foi pactuada com a empreiteira na gest�o do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto num acidente a�reo em agosto do ano passado. Com custo inicial de R$ 530 milh�es, saiu, no fim, por cerca de R$ 700 milh�es. Segundo os investigadores, o valor dos servi�os estaria inflado em R$ 42,8 milh�es.

O presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, foi preso em junho, acusado de envolvimento no esquema de cartel e desvio de verbas da Petrobras. No m�s seguinte, o juiz S�rgio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava Jato no Paran�, aceitou den�ncia contra ele e outros executivos por corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa.

Marcelo e outros dirigentes da Odebrecht s�o acusados de crimes nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), da sede da Petrobras em Vit�ria (ES), nos contratos de compra de nafta pela petroqu�mica Braskem (controlada pela empreiteira em sociedade com a estatal) e nos contratos de navios-sonda para explora��o de petr�leo em alto mar com a empresa Sete Brasil (criada pela estatal). Tamb�m pesa contra eles o uso de doleiros e offshores em opera��es de d�lar-cabo e movimenta��es em contas secretas.

Ao aceitar a den�ncia, Moro escreveu em despacho que "os recursos obtidos atrav�s desses contratos, que t�m sua origem em crimes de cartel e ajuste fraudulento de licita��o, foram utilizados, ap�s a sua submiss�o a condutas de oculta��o e dissimula��o, para pagamento das propinas".


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