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Estado de Minas

Odebrecht inlcui Skaf e Gabrielli em seu rol de testemunhas


postado em 11/08/2015 17:37 / atualizado em 11/08/2015 18:04

A defesa do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, arrolou o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, como uma de suas testemunhas de defesa. Odebrecht est� preso preventivamente desde 19 de junho, quando foi deflagrado o 14º cap�tulo da Opera��o Lava Jato. Ele e outros executivos da empreiteira s�o acusados de corrup��o, organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro.

Os advogados do empreiteiro arrolaram 34 testemunhas no total. Na lista, tamb�m est�o o ex-presidente da Petrobras Jos� S�rgio Gabrielli; o ministro da Justi�a do Canad�, Peter Gordon Mackay; o CEO da Blackberry, John S. Chen; Andrew MA, da empresa RM; funcion�rios da Odebrecht e da Braskem, sociedade formal entre a Petrobras e a Odebrecht, e da Pol�cia Federal.

Gabrielli j� havia sido convocado anteriormente por outros investigados na Lava Jato. Ele prestou depoimento em mar�o de 2015.

Peter Gordon Mackay e John Chen tamb�m j� haviam sido arrolados por outras defesas. Desde o in�cio dos processos da Lava Jato, advogados de alguns empreiteiros t�m alegado que a Lava Jato fez "ponte direta" com a dire��o geral da Pol�cia Federal, em Bras�lia, e com a operadora RIM, do Canad�, para monitoramento de conte�do do Black Berry utilizado por investigados, entre eles o doleiro Alberto Youssef. As defesas argumentaram que sem passar pelo crivo da Justi�a, a Lava Jato n�o podia ter feito esse contato direto.

"As investiga��es que deram origem � a��o penal decorreram da intercepta��o ilegal e inconstitucional das mensagens de BBM (BlackBerry Messenger) sem observ�ncia do Tratado Bilateral de Assist�ncia M�tua em Mat�ria Penal existente entre Brasil/Canad�, promulgado pelo Decreto nº. 6.747/09?, afirma a defesa de Odebrecht.

O rol de testemunhas consta de resposta � acusa��o do Minist�rio P�blico contra Odebrecht, os executivos da empreiteira, Alexandrino Alencar, Cesar Ramos Rocha, Paulo Boghossian, Marcio Faria e Rog�rio Ara�jo, o doleiro Alberto Youssef, o suposto operador de propinas Bernardo Freiburghaus, os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Servi�os), o ex-gerente da estatal Pedro Barusco e ao ex-funcion�rio da companhia petrol�fera Celso Araripe e um suposto respons�vel pela lavagem de dinheiro de Araripe, Eduardo Freitas Filho.

A Procuradoria pede que Marcelo Odebrecht e executivos ligados � empreiteira respondam em pelo menos seis frentes de acusa��es. Pesam sobre os empreiteiros ind�cios de crimes: nos contratos de obras de constru��o da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj); nas obras da Sede da Petrobras em Vit�ria (ES); nos contratos de compra de nafta pela petroqu�mica Braskem (controlada pela empreiteira em sociedade com a estatal); nos contratos de navios-sonda para explora��o de petr�leo em alto mar, com a empresa Sete Brasil (criada pela Petrobras); pelo uso de doleiros e offshores, em opera��es de d�lar-cabo e movimenta��es em contas secretas; e por obstaculiza��o e estrat�gia de confronto �s investiga��es da Lava Jato.

O documento da defesa de Marcelo Odebrecht � subscrito pelos criminalistas Nabor A. Bulh�es, Ant�nio Vieira, Eduardo Sanz, Jos� Carlos Porci�ncula, Lourival Vieira e Dora Cavalcanti Cordani. Os advogados afirmam que houve parcialidade objetiva do juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es penais da Lava Jato, incompet�ncia do ju�zo por dupla usurpa��o da compet�ncia do Supremo Tribunal Federal (STF).


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