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Estado de Minas

Edinho: n�o cabe ao governo avaliar desempenho da oposi��o nos protestos

O ministro da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia participou de reuni�o da equipe de coordena��o pol�tica do governo para avaliar as manifesta��es de domingo


postado em 17/08/2015 13:49 / atualizado em 17/08/2015 14:13

Bras�lia - O ministro da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica, Edinho Silva, reafirmou nesta segunda-feira, ap�s a reuni�o da coordena��o pol�tica, que o governo tem lidado com as manifesta��es "como fato natural dentro do regime democr�tico" e que reconhece a import�ncia dos protestos desse domingo, 16. "O governo seguir� trabalhando, construindo a agenda. E que as medidas econ�micas tomadas criem condi��es de, em curto espa�o de tempo, retomar o projeto que reelegeu a presidente Dilma", disse.

Para Edinho, � importante que brasileiros e o empresariado acreditem no Brasil, apesar das condi��es de dificuldades. "Vivemos num Pa�s que tem todas as condi��es de supera��o", disse o ministro, antes de retomar a quest�o das manifesta��es. Segundo ele, a presidente Dilma � vinculada ao sentimento democr�tico e a rea��o dela � "de uma mulher que acredita e doou os melhores anos da juventude � democracia. Ela acredita na democracia, investe no di�logo e as manifesta��es s�o do regime democr�tico", afirmou.

Sobre a participa��o da oposi��o nas manifesta��es, Edinho disse que "quem tem que fazer o balan�o da oposi��o � a pr�pria. N�s convivemos naturalmente com a oposi��o e n�o h� problemas de ter oposi��o articulada", disse. "Vamos enxergar o interesse nacional", completou Edinho, antes de reafirmar que os protestos foram importantes, independente do n�mero de participantes, que segundo ele houve um recuo em rela��o �s manifesta��es ocorridas no primeiro semestre. Edinho disse, por�m, que n�o concorda com a agenda colocada nas ruas sob o ponto de vista ideol�gico.

Edinho Silva afirmou tamb�m ter respeito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que a entidade tem todo o direito de se manifestar. Nesse domingo, 16, o presidente da OAB, Marcus Vin�cius Furtado Co�lho, cobrou que a presidente Dilma Rousseff pedisse "desculpas ao Brasil" por ter apresentado uma realidade econ�mica "inexistente" no per�odo de campanha eleitoral.

"Se trabalhar para manter o emprego do Pa�s, para manter a renda da popula��o mais marginalizada historicamente, a manuten��o de programas sociais, � um equivoco, ent�o que se constate o equ�voco", disse. "Temos muito respeito pela OAB, pelo presidente da OAB e a manifesta��o ser� ouvida e tratada com muito respeito", afirmou Edinho.

O ministro considerou que Dilma trabalhou muito para que empregos e sal�rios fossem mantidos e disse que ela seguir� a agenda com viagens e di�logo com a sociedade e entidades empresariais. Contudo, admitiu que h� um clima de "intoler�ncia pol�tica", e que o momento � dif�cil. "O esp�rito de intoler�ncia, manipulado em parte pela oposi��o, � a ant�tese da democracia", completou o deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), l�der do governo na C�mara, afirmando que os projetos contra corrup��o encaminhados ao Congresso ser�o votados porque o combate � corrup��o "� uma pol�tica de Estado".

Edinho Silva admitiu que h� um clima de pessimismo no Pa�s, mas espera que a quebra desse paradigma, com as a��es do governo, ajudem na retomada do crescimento econ�mico. "O Brasil est� fazendo a li��o de casa para retomar o crescimento, para que a economia, j� na virada do ano, tenha sinais de retomada, pela for�a do mercado interno", disse. "Se quebramos o ambiente de pessimismo que se instaurou, se o povo e o empresariado acreditarem no Brasil, isso facilitar�, e muito", completou o ministro.

Para Edinho, apesar de o boletim Focus do Banco Central (BC) mostrar uma recess�o tamb�m para 2016, as proje��es para o Brasil s�o mais otimistas do que de outros pa�ses. Ainda sobre economia, o l�der do PT na C�mara, deputado Jos� Guimar�es (CE), disse que far� uma "grande negocia��o" para a vota��o, prevista para esta semana, do projeto que muda a corre��o do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) pelo �ndice da infla��o, que nos �ltimos anos tem sido maior que o atual �ndice.


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