Padilha: SRI poderia ser extinta ap�s concluir distribui��o de cargos e emendas

Bras�lia - O ministro de Avia��o Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta ter�a-feira que vai se dedicar a finalizar a distribui��o de cargos e dos restos a pagar das emendas parlamentares at� fim de setembro e defendeu que, ap�s a conclus�o dessa etapa, a Secretaria de Rela��es Institucionais (SRI) poderia at� mesmo ser extinta.

Padilha, que desde abril ajuda o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, na articula��o pol�tica, afirmou que a partir do dia 1º de setembro vai voltar a dar expediente na Avia��o Civil durante a manh� e a se dedicar no per�odo da tarde a resolver essas pend�ncias. "A partir de primeiro de setembro, meu expediente de manh� � na Avia��o Civil e � tarde eu vou cuidar do que remanesce na SRI", disse o ministro, que participou, junto com Temer, de reuni�o com l�deres da base na C�mara.

Conclu�do esse trabalho, o ministro afirmou ter "d�vida da necessidade" de manter a estrutura da SRI, uma vez que essas demandas poderiam ser dividas entre os ministros do Planejamento e da Casa Civil.

Para o peemedebista, como a partir de agora as emendas s�o impositivas n�o haver� mais a negocia��o para liberar esses recursos e isso poderia ser feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

J� a quest�o da distribui��o dos cargos, segundo ele, estaria resolvida at� o pr�ximo mandato e a Casa Civil poderia se encarregar de fazer mudan�as pontuais durante os pr�ximos anos.

Padilha defendeu ainda a decis�o de Temer de deixar o varejo da articula��o pol�tica e afirmou que o vice � a "pessoa ideal" para cuidar dos temas de grande import�ncia que dizem respeito ao governo.

Ao deixar a reuni�o, o l�der do governo na C�mara dos Deputados, Jos� Guimar�es (PT-CE), afirmou que, al�m das pautas da semana, os l�deres conversaram com o vice-presidente sobre a crise mundial e sobre a "o compromisso que os lideres t�m de responsabilidade fiscal com o Pa�s". "H� toda uma discuss�o para n�s evitarmos de votar mat�rias que contribuam ou sinalizem algum gesto fraco em dire��o ao equil�brio das contas p�blicas", disse.

Segundo Guimar�es, a rela��o de Temer com os l�deres est� bem "afinada". Ele destacou que � preciso concluir o ajuste e trabalhar mat�rias positivas para o Pa�s. "(� importante) N�o enveredarmos para os caminhos daquelas PECs ou mat�rias que impactam fortemente o Or�amento da Uni�o, dos Estados e dos munic�pios", disse.