S�o Paulo - O ministro da Secretaria de Avia��o Civil, Eliseu Padilha, disse nessa segunda-feira que ficar� � frente da articula��o pol�tica por mais 15 ou 30 dias. Segundo ele, � necess�rio encerrar as negocia��es envolvendo os cargos do terceiro escal�o do governo. “Para que a mem�ria n�o seja perdida e as tratativas em andamento n�o sejam desfeitas, vou, a partir de amanh� (hoje), dar meio expediente na Avia��o e meio na articula��o pol�tica. Farei isso at� liquidar essas pend�ncias”, afirmou o ministro, ap�s participar de um almo�o com empres�rios na capital paulista.
De acordo com Eliseu Padilha, depois dessa fase, a pr�pria Secretaria de Rela��es Institucionais deve ser extinta. A pasta era acumulada pelo vice-presidente Michel Temer at� a semana passada, quando ele anunciou que deixaria a fun��o. Padilha atuou como auxiliar durante o per�odo em que Temer esteve � frente da articula��o. Segundo o ministro, os principais temas tratados pela secretaria deixam de ter relev�ncia daqui para frente. “Definimos o segundo escal�o e estamos ultimando o terceiro. No momento que estivermos com isso conclu�do, n�o vamos mais falar de cargo”, acrescentou.
As emendas or�ament�rias, outro tema tratado pela articula��o, tamb�m s�o, segundo o ministro, assunto superado. “A quest�o or�ament�ria das emendas e dos restos a pagar est� resolvida. Com os ministros Joaquim Levy (da Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), conseguimos construir uma f�rmula que resolve a quest�o. De agora em diante, as emendas s�o impositivas, n�o tem mais de escolher. Todas ser�o executadas, independentemente do partido”, disse. Padilha informou que s� ser� poss�vel contornar a crise econ�mica quando houver calma no cen�rio pol�tico. “HJoje, h� necessidade de termos uma base mais consistente, de modo que se tenha o sentimento da estabilidade pol�tica. S� isso propiciar� tentarmos vencer a instabilidade econ�mica”, concluiu o ministro.
A "verdade" do PMDB
As inser��es partid�rias do PMDB que v�o ao ar nesta semana na TV trazem figuras importantes do partido discursando sobre a “verdade”, sobre a crise por que passa o pa�s e a import�ncia do di�logo e da unidade para o Brasil avan�ar. “Nada pode barrar a verdade, nada pode parar o Brasil”, diz o vice-presidente e presidente nacional da legenda, Michel Temer, sem esclarecer a que verdade se refere. “O PMDB n�o tem medo da verdade que vir�”, diz Temer em outro dos oito v�deos. Na mesma linha, o ex-ministro Moreira Franco e o senador Romero Juc� (RR) disseram que “aceitar a verdade � a �nica maneira de mudar. E a verdade � que n�o d� para manter o pa�s desacreditado e os brasileiros pagando essa conta”.